Livro: Porque perdoar. Porque amar meu
inimigo! PARTE IV pg. 047
Seguindo o Exemplo Divino. Como deve ser o perdão? A pessoa tem que
pedir o perdão ou merecê-lo para poder ser perdoada? Não. Devemos perdoar
como Deus nos perdoou: Diz assim em
“Efésios 4. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e
gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, 32. Antes,
sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos
outros, como também Deus em Cristo vos perdoou”.
O texto bíblico diz que nosso perdão e
reconciliação deve seguir o exemplo da que Deus em Jesus praticou para conosco.
Então, basta perguntar: “Fizemos por
merecer o perdão de Deus? Não. Então nosso ofensor também não precisa
fazer por merecer”. O perdão é um
ato de misericórdia, de compaixão. Nada tem a ver com merecimento. O apóstolo
Paulo falou aos efésios que o perdão
é fruto de um coração compassivo e benigno. O perdão flui da benignidade do nosso coração, e não por haver ou
não benignidade no ofensor. Jesus disse que se eu souber que alguém tem algo
contra mim, devo procurá-lo para tentar a reconciliação. Deus ofereceu perdão
gratuito a todos, independentemente de qualquer comportamento, e Ele é nosso
exemplo! Não há limite de vezes para perdoar.
Certa ocasião, o apóstolo Pedro quis saber o limite de vezes que
existe para perdoar alguém. E foi surpreendido pela resposta que Cristo lhe
deu: “Então Pedro, aproximando-se, lhe
perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe
perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes,
mas até setenta vezes sete. Mateus 18:21,22.”
O Senhor declarou que mesmo se alguém repetir sua ofensa contra mim
por quatrocentos e noventa vezes, ainda deve ser perdoado. Na verdade, os
comentaristas bíblicos em geral entendem que Jesus não estava se prendendo a
números, mas tentando remover o limite imposto na mente dos discípulos para
perdoar. Fico pensando o que seria de nós sem a misericórdia de Deus. Quantas
vezes Deus já nos perdoou? Quantas mais Ele vai nos perdoar? Se devemos
perdoar como também Deus em Cristo nos perdoou, então fica claro que não há
limite de vezes para perdoar!
O DIABO É QUEM LEVA VANTAGEM. Já falamos que há uma prisão espiritual
ocasionada por reter o perdão. E que demônios se aproveitam desta situação.
Agora queremos examinar um outro texto bíblico que nos mostra nitidamente que
a falta de perdão dá vantagem ao diabo: Veja o que diz em IICor.2.
“10 E a quem perdoardes alguma coisa,
também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor
de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por
Satanás; 11 Porque não ignoramos os
seus ardis.”
O apóstolo Paulo revela que se deixamos de perdoar, quem vai se
aproveitar da situação é Satanás, o adversário de nossas almas. Disse ainda,
que não ignorava as maquinações do maligno.
Em outras palavras, ele estava dizendo que justamente por saber como
o diabo age na falta de perdão, é que não podia deixar de perdoar. Precisamos
entender que Deus não será engrandecido na falta de perdão. Que o ofendido
não lucra nada por não perdoar. Que até mesmo o ofensor pode estar
espiritualmente preso. O único que lucra com isso é o diabo, pois passa a ter
autoridade na vida de quem decide alimentar a ferida do ressentimento. A
Bíblia nos ensina que não devemos dar lugar ao diabo Ef.4:
“23 E vos renoveis no espírito da
vossa mente; 24 E vos revistais do
novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
25 Por isso deixai a mentira, e falai
a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
26 Irai-vos, e não pequeis; não se
ponha o sol sobre a vossa ira. 27 Não
deis lugar ao diabo.” Pg. 048
Que ele, o diabo, anda em nosso derredor
rugindo como leão, buscando a quem possa tragar veja o que diz em I Pedro.5. “6
Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu
tempo vos exalte; 7 Lançando sobre ele
toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 8 Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso
adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa
tragar; 9 Ao qual resisti firmes na
fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no
mundo.”
E
que devemos resisti-lo (Tg.4:7). Veja o que também outros versículos
em Tiago. “6 Antes, Ele dá maior
graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.7 Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao
diabo, e ele fugirá de vós.8
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores;
e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. 9 Senti as vossas misérias, e lamentai e
chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em
tristeza.10 Humilhai-vos perante o
Senhor, e Ele vos exaltará.11 Irmãos,
não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu
irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és
observador da lei, mas juiz.12 Há só
um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a
outrem?”
Se você não libera o perdão e não abençoa seu inimigo,
certamente você está julgando e condenando aquela pessoa. Porque não houve o perdão de sua parte, você
simplesmente acha que está certo, e que não deve perdoar. Afinal foi a outra pessoa quem errou, e quem cometeu o
pecado.
Você é inocente, não comete erros, pecados! Isto é uma forma de
julgar, de condenar, de criticar e de fazer acepção de pessoas. E “Jesus” nos
mostrou e provou o contrário; amando-nos e nos perdoando primeiro. Mas quando
nos recusamos a perdoar, estamos deliberadamente quebrando todos estes
mandamentos.
CONSELHOS PRÁTICOS. Para
aqueles que reconhecem que não há saída a não ser perdoar, mas que, por outro
lado, não é algo tão fácil de se fazer, quero oferecer alguns conselhos
práticos que serão de grande valia. Primeiro,
o perdão não é um sentimento, é uma decisão e também uma atitude de fé. Já
dissemos que o perdão não é por
merecimento, logo, não tenho motivação alguma em minhas emoções a perdoar. Não me alegro por ter sido
lesado, mas libero aquele que me lesou por uma decisão racional. Portanto, o perdão não flui espontaneamente,
deve ser gerado no coração por levar em consideração aquilo que Deus fez por
mim e sua ordem de perdoar. As
conseqüências da falta de perdão
também devem ser lembradas, para dar mais munição à razão do que à emoção. É
preciso fé para perdoar. Certa ocasião quando Jesus ensinava seus discípulos
a perdoarem, foi interrompido por
um pedido peculiar: veja o que
diz em Luc. 17. 3 “Acautelai-vos. Se
teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. 4 Se
por sete vezes no dia pecar contra ti, e sete vezes vier ter contigo,
dizendo: 5 Estou arrependido, perdoa-lhe. Então disseram os apóstolos ao
Senhor: Aumenta-nos a fé”.
Pg. 049
Naquele instante os
discípulos reconheceram que para praticar este nível de perdão iriam precisar
de mais fé. E Jesus parece ter concordado, pois nos versículos seguintes lhes
ensinou que a fé é como semente, quanto mais se exercita (planta) mais ela
cresce (se colhe). É necessário crer que Deus é justo e que Ele não nos pede
mais do que aquilo que podemos dar. Se Deus nos pediu que perdoássemos, Ele
vai nos socorrer dispensando sua graça no momento em que tivermos uma atitude
de perdão. Muitas vezes o perdão precisa ser renovado. Depois de declarar
alguém perdoado, o diabo, que não quer perder seu domínio, vai tentar renovar
a ferida. Em provérbios 17: “9 Aquele que encobre a transgressão busca a
amizade, mas o que revolve o assunto separa os maiores amigos.”
As Escrituras
Sagradas nos falam sobre encobrir a questão ou renová-la. É preciso tomar uma
decisão de esquecer o que houve, e renovar somente o perdão. Cada vez que a dor tentar voltar, declare seu perdão
novamente. Ore abençoando seu ofensor.
Lute contra a mágoa! É importante ver os ofensores como vítimas. Isto é algo
especial que vejo em Jesus na cruz: “Contudo
Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Lucas 23:34.”
Em vez de olhar para eles como quem merece punição e castigo, Jesus
enxerga que eles também eram vítimas. Aqueles homens estavam em cegueira e ignorância espiritual, debaixo
de influência maligna, sem nenhum
discernimento de quem estavam de fato matando. Eram vítimas de todo um
sistema que os afastou de Deus e da revelação das Escrituras. E ao reconhecer
que ele é que eram vítimas, em vez de alimentar dó de si mesmo (como nós
faríamos), Jesus teve compaixão deles. Acredito
que este é um princípio para o perdão fluir livremente. Assim como Jesus o
fez, deixando exemplo de Estevão,
o primeiro mártir do Cristianismo, também o fez: “Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes
este pecado. Atos 7:60”.
Quando você começa a enxergar as misérias da vida espiritual de seu
ofensor (ao menos a que manifestou no momento de te ferir), e canaliza o amor
de Deus por ele, como você também necessita do amor divino ao se achegar arrependido em busca de perdão, a
coisa fica mais fácil. Escrito por Pr.
Luciano Subirá. Artigo extraído do site www.orvalho.com
É tão difícil quando nos sentimos injustiçados, ou quando
não entendemos o motivo de sermos o alvo do ódio de alguém! Muitas vezes
somos vítimas do engano e da fofoca e acabamos criando inimizades, mesmo sem
querer! Aí vem aquele sentimento horrível de mágoa e muitas vezes
desejamos mal para as pessoas! Isso acaba sujando nossos corações com rancor,
ódio e muitas vezes acaba afetando não só lado sentimental mas
o físico também ! Quer saber
a solução, nosso Mestre nos ensina: Mat.
5. 43 “Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;
45 Porque faz que o seu sol se levante
sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.46 Pois, se amardes os que vos amam, que
galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se saudardes unicamente os vossos
irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Pg. 050.
Você deve estar se
perguntando: Como assim?Como vou orar por uma pessoa que me fez tanto mal? E
eu respondo a vocês : Basta começar, mesmo que pareça que suas palavras estão
saindo falsas, comece ! Peça a Deus não só para que a pessoa se
converta, mas faça mais que isso peça pela vida sentimental, financeira, pela
saúde dela, peça que Deus a
abençoe em todas as áreas.
Faça isso todos os dias! Eu faço isto, e realmente é difícil no
começo, parece que estamos falando palavras falsas, mas com o passar dos dias, eu
sinto que meu coração começa a liberar o perdão para a pessoa e peço a Deus
para que ajude a pessoa a me perdoar também, se eu fiz algo que ela se
irritou e sentiu vontade de me maltratar! E com o passar do tempo , a
situação ocorrida já passa a não me incomodar; mais, já
teve casos que até conversei com a com a pessoa novamente! Devemos perdoar para podermos receber
o perdão de Deus pelos nossos pecados: Mat. 6:12 “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos
perdoado aos nossos devedores. 14
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
celestial vos perdoará a vós;15 Se,
porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não
perdoará as vossas ofensas.” Jesus
quando estava sofrendo lá na cruz orou a Deus pelas pessoas que estavam Lhe
fazendo tanto mal : “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que
fazem” Lucas 23:34,
Queridos, Jesus nos conhece bem e suas palavras foram liberadas para nos ajudar!
Se atente as palavras Dele ... O sentimento de ódio e revolta,
ou magoa só nos faz mal, o perdão é o melhor caminho sempre! Que Deus
os abençoe e os ajude a liberar o perdão a todos que já fizeram mal a vocês! Quando estudamos o Sermão do Monte de Jesus
em um capítulo anterior, aprendemos como é importante que perdoemos os que
pecam contra nós. Se não os perdoarmos, Jesus promete solenemente que Deus
não nos perdoará (veja Mat. 6:14-15).
O que significa perdoar alguém?
Vamos considerar o que as Escrituras ensinam. Jesus comparou perdão com apagar as dívidas de alguém (veja Mat. 18:23-35). Imagine que alguém
lhe deva dinheiro e, então, que você libera essa pessoa de sua obrigação de
lhe pagar. Agora, você o vê de forma diferente de quando ele lhe devia. Também
podemos entender melhor o que significa
perdoar se considerarmos o que significa ser perdoado por Deus. Quando
Ele nos perdoa de um pecado, não
nos considera responsáveis pelo que fizemos para desagradá-Lo. Ele não tem
mais raiva de nós por causa daquele pecado. Não nos disciplinará ou punirá
pelo que fizemos. Somos reconciliados com Ele. Da mesma forma, se realmente perdoo alguém, eu libero a pessoa em
meu coração, superando o desejo de justiça ou vingança e mostro misericórdia.
Não estou mais chateado com a pessoa que pecou contra mim. Estamos
reconciliados. Se estiver nutrindo raiva ou ressentimento contra alguém,
não o perdoei verdadeiramente. Muitas vezes, os cristãos se enganam sobre
isso. Dizem que perdoaram alguém, sabendo que é isso que devem fazer, mas
ainda nutrem ressentimento contra o ofensor.
Eles evitam o ofensor, pois isso traz a raiva suprimida de volta à
superfície. Eu sei do que estou falando, pois já fiz isso. Não vamos nos
enganar. Lembre-se de que Jesus não quer que tenhamos raiva de um companheiro
cristão: veja Mat. 5. “22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem
motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que
disser a seu irmão: Raça, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco,
será réu do fogo do inferno. 23
Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que
teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do altar a
tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta
a tua oferta. 25 Concilia-te depressa com o teu adversário,
enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te
entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.” Pg.
051
A
quem é mais fácil perdoar, um
ofensor que pede perdão ou um
ofensor que não pede perdão?
É claro que todos concordamos que é muito mais fácil perdoar alguém que admite seu erro e
nos pede perdão. Aliás, parece bem
mais fácil perdoar alguém que pede
por perdão do que alguém que não
pede. Parece impossível perdoar alguém que não pede perdão. Se, recusar-se a perdoar
um ofensor que se arrepende e recusar-se a perdoar outro que não se arrepende forem ambos errados, qual é o maior pecado?Acho que,
todos concordaram que se ambos estão errados, recusar-se a perdoar o ofensor que se arrepende é um mal maior. Tudo isso me leva a outra questão: Deus
espera que perdoemos a todos os que pecam contra nós, mesmo aqueles que não
se humilham, admitem seu pecado e pedem perdão? Veja o que diz em Mateus 18: “15
Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele
só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;16
Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela
boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. 17 E, se não as escutar, dize-o à igreja; e,
se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes
na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado
no céu.”
Passos que terminam com a exclusão do ofensor, se este não se
arrepender: Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe
o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve
consigo mais um ou dois outros, de modo que “qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três
testemunhas”. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se
recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano.
Somente quando o ofensor “o ouvir” (isto é, se arrepender), é que
pode ser dito que “você ganhou seu irmão” (isto é, que foram reconciliados). O
objetivo da confrontação é para que o perdão possa ser
liberado. Contudo, o perdão depende do arrependimento do ofensor.
Portanto, nós o confrontaremos 1º com a esperança de que o ofensor (2º) se
arrependa para que possamos (3º) perdoá-lo.
Tudo isso sendo verdade, podemos dizer com toda firmeza que Deus não
espera que simplesmente perdoemos companheiros cristãos que pecam contra nós
e que não se arrependem depois da confrontação. É claro que isto não nos dá o
direito de odiar um ofensor cristão. Pelo contrário,
confrontamos porque amamos o ofensor e queremos perdoá-lo e nos
reconciliar com ele. Pg. 052
Mesmo assim, depois
de todo esforço para a reconciliação através dos três passos que Jesus
listou, o quarto passo extermina o relacionamento, em obediência a Cristo.1º Assim como não devemos ter
comunhão com cristãos professos que são adúlteros, alcoólatras, homossexuais
e assim por diante (veja 1 Cor. 5:11), não devemos ter comunhão com cristãos
professos que se recusam a se arrepender quando o corpo inteiro entra em consenso.
Tais pessoas provam que não são verdadeiras seguidoras de Cristo e trazem
reprovação a Sua igreja. Quando consideramos nossa responsabilidade de
perdoar outros, também podemos nos perguntar por que Deus esperaria que
fizéssemos algo que Ele mesmo não faz. Com certeza, Deus ama pessoas culpadas
e estende Suas mãos de misericórdia como oferta de perdão. Ele contém Sua ira
e lhes dá tempo para que se arrependam.
Isso vai depender de seu arrependimento. Deus não perdoa os
culpados, a menos que se arrependam. Então, por que pensaríamos que Ele
espera mais de nós? Tudo isso sendo verdade, não é possível que o pecado de
não perdoar, que é tão sério aos olhos de Deus, seja especificamente o pecado
de não perdoar os que pedem nosso perdão? É interessante que logo depois de
Jesus ter dado os quatro passos de disciplina da igreja, Pedro perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a
meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Eu
lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete (Mat. 18:21-22). Pedro
achava que Jesus esperava que ele perdoasse um irmão não arrependido
centenas de vezes por centenas de pecados quando Ele lhe disse, momentos
atrás para tratar um irmão não arrependido como gentio ou
publicano por causa de um pecado? Parece pouco provável. Novamente,
se você perdoa uma pessoa, não a trata como detestável.
Outra questão que nos deve fazer pensar é esta: Se Jesus esperava que
perdoássemos um cristão centenas de vezes por centenas de pecados dos quais
ele nunca se arrepende, mantendo assim nosso relacionamento, por que nos
permite terminar um casamento por causa de apenas um pecado cometido contra
nós, o de adultério, se nosso cônjuge não se arrepender (veja Mat. 5:32)?2º Isso pareceria bem inconsistente. Logo após Jesus ter dito a
Pedro para perdoar um irmão quatrocentas e noventa vezes, Ele contou uma
parábola para ajudar Pedro a entender o que Ele quis dizer: Por isso, o Reino
dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando
começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme
quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que
ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para
pagar a dívida. O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: “Tem paciência comigo, e eu te pagarei
tudo”. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o
deixou ir.
Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe
devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: “Pague-me o que
deve!” Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: “Tenha paciência comigo, e eu lhe
pagarei”. Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até
que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que
havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o
que havia acontecido. Então o senhor chamou o servo e disse: “Servo mau, cancelei toda a sua dívida
porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo
como eu tive de você?” pg.053
Irado, seu senhor
entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não
perdoar de coração a seu irmão (Mat.
18:23-35). Note que o primeiro servo foi perdoado porque pediu ao seu
mestre. Note também, que o segundo servo também pediu humildemente por perdão
ao primeiro servo. O primeiro servo não deu ao segundo o que tinha recebido,
e foi isso que irou seu mestre. Portanto, Pedro pensaria que Jesus esperava
que ele perdoasse um irmão não arrependido que nunca pediu por perdão, algo
que não foi ilustrado na parábola de Jesus? Parece pouco provável, ainda mais
quando Jesus tinha acabado de lhe dizer para tratar um irmão não arrependido, depois de ser
propriamente confrontado, como gentio e publicano. Parece ainda mais
improvável que Pedro pensasse que era esperado que perdoasse um irmão não arrependido
em vista do castigo que Jesus nos prometeu se não perdoarmos nossos irmãos de
coração. Jesus prometeu restituir todos os nossos pecados previamente
perdoados e nos entregar aos torturadores até que paguemos o que nunca
poderemos pagar. Isto seria um castigo justo a um crente que não perdoa um
irmão, um irmão a quem Deus
também não perdoa?
Se um irmão peca
contra mim, ele peca contra Deus, e Deus não o perdoa a menos que se
arrependa. Deus pode nos castigar justamente por não perdoar alguém a quem
também não perdoa? As expectativas de Jesus de perdoarmos nossos irmãos cristãos
estão estabelecidas em Suas palavras registradas em Lucas 17: “3 Olhai por vós
mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender,
perdoa-lhe.4 E, se pecar contra ti
sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo:
Arrependo-me; perdoa-lhe.” Se o
seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se
pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: “Estou arrependido”, perdoe-lhe. Dá para ficar mais claro?Jesus
espera que perdoemos companheiros cristãos quando se arrependem. Quando
oramos: “Perdoe nossas dívidas assim
como perdoamos os nossos devedores”, estamos pedindo a Deus para
fazer conosco o que fazemos aos outros. Não podemos esperar que Ele nos
perdoe se não pedirmos. Então, por que pensaríamos que Ele espera que
perdoemos os que não pedem? Novamente, isso não nos dá o direito de
nutrir ressentimentos contra um irmão ou irmã em Cristo que pecou contra nós.
Devemos amar uns aos outros. É por
isso que fomos mandados confrontar um companheiro cristão que peca contra
nós, para que possa haver reconciliação com ele e que ele possa se
reconciliar com Deus, contra quem também pecou. É isso que o amor
faria. Mesmo assim, muitas vezes, cristãos dizem que perdoam um ofensor
cristão, mas é só uma desculpa para evitar a confrontação. Na verdade, eles
não perdoam e isso fica claro por suas ações. Evitam o ofensor a qualquer
custo e falam de suas feridas. Não há reconciliação. Quando pecamos, Deus nos confronta com Seu Espírito Santo em nós
porque nos ama e quer nos perdoar. Devemos imitá-lo, confrontando com amor
companheiros cristãos que pecam contra nós para que haja arrependimento,
perdão e reconciliação. Se você não
libera o perdao e não abençoa seu inimigo, certamante Deus sempre esperou
que Seu povo amasse um ao outro com amor genuíno, um amor que permitea
repreensão, mas que não permite ressentimentos. Pg. 054
|
Dentro da Lei de Moisés está o
mandamento: Não guardem ódio contra o seu irmão no coração; antes
repreendam com franqueza o seu próximo para que, por causa dele, não
sofram as conseqüências de um pecado. Não procurem vingança, nem guardem rancor contra
alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu Sou o Senhor Lev.19: “17 Não odiarás a teu irmão no teu coração; não
deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás
pecado.18 Não te vingarás nem guardarás
ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu Sou
o Senhor.”
Mas
e as palavras de Jesus em Marcos 11:24-26? Elas não inidicam que devemos
perdoar a todos por tudo sem levar em conta se pedem ou não perdão? “24
Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede
receber, e tê-las-eis. 25
E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém,
para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. 26 Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai,
que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.”
E quando estiverem orando, se tiverem alguma
coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os
seus pecados. Mas se vocês
não perdoarem, também o seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados.
Já sabemos que algo grave para Deus é nossa recusa em perdoar quando alguém nos
pede perdão. Jesus só está
enfatizando aqui que devemos perdoar se quisermos o perdão de Deus. Ele não está nos ditando detalhes específicos
sobre o perdão e o que alguém deve
fazer para recebê-lo de outrem. Isso indica que Deus mostra misericórdia aos
ignorantes, uma medida de perdão.
Por Deus ser perfeitamente justo, Ele só culpa as pessoas quando elas sabem que
estão pecando. A oração de Jesus pelos soldados não lhes garantiu um lugar no
céu, só assegurou que não seriam considerados responsáveis por dividir as
vestes do Filho de Deus, e somente por causa de sua ignorância sobre quem Ele
era. Eles o consideraram somente mais um criminoso a ser executado. Portanto,
Deus estendeu Sua misericórdia a um
ato que merecia julgamento, caso soubessem o que realmente estavam fazendo. Mas
Jesus orou para que Deus perdoasse a
todos os que eram de alguma forma responsável por Seu sofrimento? A
respeito de Judas, por exemplo, Ele disse que seria melhor que ele nunca tivesse
nascido (veja Mat. 26:24). Com certeza, Jesus não orou para que Seu Pai perdoasse
Judas. “24 Em verdade o Filho do homem vai, como acerca
dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom
seria para esse homem se não houvera nascido.”
(Veja
At. 1:15-20). Jesus orou para que o julgamento caísse sobre Judas, alguém que
não era um transgressor ignorante. “Atos. 1.15
E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a
multidão junta era de quase cento e vinte pessoas) disse: 16 Homens irmãos, convinha que se cumprisse a
Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que
foi o guia daqueles que prenderam a Jesus; 17
Porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério.18 Ora, este adquiriu um campo com o galardão da
iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas
se derramaram.19 E foi notório a todos
os que habitam em Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse campo se
chama Aceldama, isto é, Campo de Sangue. 20
Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação,
E não haja quem nela habite, Tome outro o seu bispado.” Pg. 055
Como pessoas que estão lutando
para imitar a Cristo, devemos mostrar misericórdia àqueles que são ignorantes
pelo que fazem a nós, como no caso de incrédulos (como os soldados ignorantes
que dividiram as vestes de Jesus). Jesus espera que mostremos aos ímpios misericórdia extraordinária, amando nossos inimigos, fazendo o bem para aqueles que nos odeiam, abençoando os que nos amaldiçoam e orando pelos que nos tratam
mal. Veja Luc. 6: {...} 27 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos
que vos odeiam;28 Bendizei os que vos
maldizem, e orai pelos que vos caluniam. 29 Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também
a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; 30 E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar
o que é teu, não lho tornes a pedir. 31
E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei
vós, também.37 Não julgueis, e não
sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e
soltar-vos-ão.38 Dai, e ser-vos-á dado;
boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço;
porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.}
Devemos tentar derreter o
ódio deles com nosso amor, pagando o mal com o bem. Esse preceito foi prescrito
até mesmo debaixo da Lei Moisés: Se você encontrar perdido o boi ou o jumento
que pertence ao seu inimigo, leve-o de volta a ele. Se você vir o jumento de
alguém que o odeia caído sob o peso de sua carga, não o abandone, procure
ajudá-lo Êx. 23. “1 Não admitirás falso boato, e não porás a tua
mão com o ímpio, para seres testemunha falsa.2
Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás,
tomando parte com a maioria para torcer o direito.3 Nem ao pobre favorecerás na sua demanda. 4 Se encontrares o boi do teu inimigo, ou o seu
jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás.5 Se vires o jumento, daquele que te odeia,
caído debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo? Certamente o ajudarás a
levantá-lo.6 Não perverterás o direito
do teu pobre na sua demanda.7 De
palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo; porque
não justificarei o ímpio.8 Também
suborno não tomarás; porque o suborno cega os que têm vista, e perverte as
palavras dos justos.9 Também não
oprimirás o estrangeiro; pois vós conheceis o coração do estrangeiro, pois
fostes estrangeiros na terra do Egito.”
Nobres leitores (as) não é bom
mostrar apenas alguns versículos, ou apenas um ou dois! É preciso mostrar a
você um pouco mais sobre qualquer coisa que venhamos mostrar, sobre qualquer
tema. Pois um versiculo deixado de fora, poderá fazer uma diferença muito
grande na vida de qualquer pessoa. Por isto eu tomo o cuidado de pesquisar, ler,
e só depois confirmar aqui, ou em qualquer outro tema. Eu procuro sempre tomar
muito cuidado para não deixar de fora aquela palavra que irá fazer a você ou a
qualquer outra pessoa a diferença entre a vida e a morte; tanto física, como a
espiritual.
Sim
amados: aquela palavra que você estava precisando ouvir, ou ler aqui, talvez
não seja a mesma coisa para mim. Veja aqui mesmo neste tema: “Jesus” estava
sendo crucificado junto a homens pecadores; mas um deles pediu a “Jesus” assim:
Lucas. 23. 42 E
disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. 43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no Paraíso.” Veja o
que diz em Prov. 25. 21 Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver
sede, dê-lhe de beber. 22 Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a
cabeça dele, e o Senhor recompensará você.”
É interessante que mesmo que
Jesus nos tenha mandado amar nossos inimigos, fazer o bem aos que nos odeiam,
abençoar os que nos amaldiçoam e orar pelos que nos maltratam
Veja Lc. 6:27-28:{...}27 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a
vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; 28 Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos
que vos caluniam. 29 Ao que te
ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa,
nem a túnica recuses; 30 E dá a qualquer
que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. 31 E como vós quereis que os homens vos façam,
da mesma maneira lhes fazei vós, também. 32 E se amardes
aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os
amam. 33 E se
fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores
fazem o mesmo. 34 E se emprestardes àqueles de quem esperais
tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos
pecadores, para tornarem a receber outro tanto. 35 Amai, pois, a vossos
inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso
galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os
ingratos e maus. 36 Sede, pois, misericordiosos, como também
vosso Pai é misericordioso. ( também em Mt 7:1-5
)37 Não julgueis, e não sereis
julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. 38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada,
sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma
medida com que medirdes também vos medirão de novo.} pg. 056
Não só podemos pedoá-los como devemos amá-las,
já que fomos ordenados por Deus para assim fazê-lo. E nosso amor deve ser
manifestado através de nossas ações. Jesus
nos ensina que devemos perdoar automaticamente aqueles que são ignorantes de
seu pecado contra nós e mostrar misericórdia extraordinária aos incrédulos. E José? José, que graciosamente
perdoou seus irmãos que o venderam à escravidão, é às vezes usado como exemplo
de como devemos perdoar a qualquer um que peque contra nós, sem importar se o
perdão foi pedido ou não. Mas é isso que
a história de José nos ensina? José pôs seus irmãos a prova por pelo menos um ano de sucessivas provas e
testes para levá-los ao arrependimento.
Ele até aprisionou um deles por vários meses no Egito: veja Gên.
42: “19 Se sois homens de retidão, que
fique um de vossos irmãos preso na casa de vossa prisão; e vós ide, levai
mantimento para a fome de vossa casa, 20
E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas
palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram.21 Então disseram uns aos outros: Na verdade,
somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando
nos rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia.22 E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo
dizia eu: Não pequeis contra o menino; mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu
sangue também é requerido. 23 E eles não
sabiam que José os entendia, porque havia intérprete entre eles.24 E retirou-se deles e chorou. Depois tornou a
eles, e falou-lhes, e tomou a Simeão dentre eles, e amarrou-o perante os seus
olhos.” Pg. 056
Nobres leitores (as) eu tenho aqui escrito um tema sobre a
história de José; que eu considero uma das mais lindas histórias da Bibla
Sagrada; pois ela envolve tudo de ruim, e ao mesmo tempo, tudo de bom. Os irmãos de José mentiram a seu pai
dizendo que José havia sido devorado por uma fera; e eles sujaram as vestes de
José de sangue de um animal que eles mataram. José foi vendido a mercadores, e
foi parar no Egito, e lá ele foi para na casa de Potifar, chefe da guarda de
Faraó. Seus irmãos eram mentirosos, falsos, gananciosos, e invejosos: José era
o posto deles: fiel, temente, obediente, amoroso e perdoador. “Deus” conhecia
José, seu coração e seus pensamentos, e sabia que ele, José era um propósito
Seu lá no Egito. Só para complementar esta historia sobre José, em toda a terra
haveria sete anos de fartura, e depois sete anos de muita seca, miséria e fome;
e haveria alimento somente no Egito. Todos teriam quer vir até o Egito em busca
de alimentos, e seus irmãos para a ironia do destino teve que vir também ao
Egito em busca de alimento. Mas José reconheceu seus irmãos, que não o
reconheceram: os alimentos que José colocou em suas sacolas, ele, não cobrou
deles, e colocou seus dinheiros entre os alimentos que eles levavam. Só para
encurtar esta linda historia, José se revelou a eles, e perguntou de seu pai e
de seu irmão caçula. Seus irmãos ficaram surpresos e temeram por suas vidas,
pois se lembraram de tudo que fizeram com seu irmão quando ele tinha apenas 17
anos de idade.
Obs. Eu tentei descobrir a idade José
aqui nesta passagem e quando começou a grande seca em toda a terra, mas não
consegui uma resposta verdadeira. Considerando que seu pai quando veio para o
Egito a pedido de José, seu Pai já tinha mais de 120 anos, e ele ainda viveu
por mais 14 anos no Egito, morrendo com 144 anos. Creio eu que José já tinha
mais de 80 anos. Sabe como terminou a história de José! Com muito amor e perdão
por parte de José, que não cobrou nada de seus irmãos, e sustentou toda sua
família e parentelas, com muito amor, e não permitindo que nada faltasse a
eles, e os colocou numa terra muito boa. Quando o pai de José faleceu, seus
irmãos temeram por suas vidas achando que José se vingaria deles; mais José
mostrou a eles que o mal, não se paga com o mal, mas sim com o bem, com muito amor e perdão. Toda a historia de
José está-nos caps. de Gênesis 37 ao 50: eu tenho aqui em meu blog a historia
completa de José. José soube que eles
não eram mais os mesmos homens invejosos e egoístas que o haviam vendido à
escravidão. Somente depois José revelou sua identidade e falou palavras
graciosas aos que havia pecado contra ele. Se José os tivesse “perdoados” imediatamente, eles nunca
teriam se arrependido.
“O amor perdoa muitíssimos
pecados” “1 Ped. 4:. 7 E já está próximo o fim de todas as coisas;
portanto sede sóbrios e vigiai em oração. 8
Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor
cobrirá a multidão de pecados.9 Sendo
hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações,” pg.
057
Um
Problema Comum em igrejas institucionais, as pessoas normalmente resolvem as
disputas deixando uma igreja e indo para outra, onde os pastores, que querem
construir seus reinos a qualquer custo e não se relacionam com outros pastores,
recebem essas pessoas e ficam do seu lado quando lhes contam o seu lado. Esse
padrão neutraliza o mandamento de Cristo para a reconciliação. E normalmente, é
uma questão de meses ou anos para que a pessoa ofendida, a quem o pastor
recebeu na igreja, saia e procure outra igreja, por estar mais uma vez
ofendida. Jesus esperava que igrejas fossem pequenas o suficiente para caberem
em casas e que pastores/presbíteros/bispos locais trabalhassem juntos em um só
corpo. Portanto, a exclusão do membro de uma igreja seria uma exclusão de todas
as igrejas. Pg. 058
É da responsabilidade de cada pastor/
presbítero/bispo perguntar aos cristãos que estão se aproximando, sobre sua
antiga igreja e contatar a liderança dessa igreja para determinar se tais
pessoas devem ser recebidas. Portanto, ninguém, especialmente os pastores, tem
ideia de como estão suas vidas, e as pessoas não santas continuam a manchar as
igrejas às quais comparecem.
Então, os de fora julgam as pessoas que se
dizem cristãos como não sendo diferentes de não crentes.
Isso
por si só deve ser prova suficiente para qualquer um de que a estrutura de
igrejas institucionais não era a intenção de Deus para Sua santa Igreja. Pessoas não santas e hipócritas sempre se
escondem em grandes igrejas institucionais, trazendo descrédito a Cristo. Como
lemos em Mateus 18: “15 Ora, se teu
irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir,
ganhaste a teu irmão;16 Mas, se não te
ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três
testemunhas toda a palavra seja confirmada. 17 E, se não as escutar, dize-o
à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e
publicano. 18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes
na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado
no céu.”
Um
líder arrependido deve ser imediatamente restaurado a sua posição se tiver
caído em um sério pecado (como o adultério)?Mesmo que o Senhor perdoe o líder
arrependido imediatamente (assim como a igreja deve), o líder caído terá
perdido a confiança daqueles a quem ministra. A confiança é algo que deve
ser merecida. Portanto, líderes caídos devem se retirar de suas posições
voluntariamente de liderança, e se submeter à vigilância espiritual até que
possam provar sua fidelidade. Eles devem começar do início. Os que não
estiverem dispostos a servir humildemente de maneiras menores para reconquistar
confiança, não devem ser tratados como líderes pelas pessoas do corpo. Ensinemos
nossos discípulos a amar realmente uns aos outros por meio de tolerância e misericordiosa. Isso é muito melhor que o
falso perdão que não trás cura
verdadeira a relações desfeitas.
Vamos lutar para obedecer ao Senhor
em todos os aspectos para mantermos Sua igreja pura e santa, um louvor ao Seu
nome! Diz assim em 2Tess.3. “6 Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda
desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu. 7 Porque vós mesmos sabeis como convém
imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós,11 Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam
desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs.12 A esses tais, porém, mandamos, e exortamos
por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu
próprio pão.13 E vós, irmãos, não vos
canseis de fazer o bem. 14 Mas, se
alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos
mistureis com ele, para que se envergonhe.15
Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.16 Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz
de toda a maneira. O Senhor seja com todos vós.” Pg. 058 Diz
assim em Tito.3. “8 Fiel é a palavra, e
isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem
aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
9 Mas não entres em questões loucas,
genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis
e vãs.10 Ao homem herege, depois de uma
e outra admoestação, evita-o, 11 Sabendo
que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado.” Diz
assim em Tiago 5. “19 Irmãos, se algum
dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, 20 Saiba que aquele que fizer converter do erro
do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de
pecados.”
PG.059
Diz assim em
2 João 1. “8 Olhai por vós
mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro
galardão.9 Todo aquele que prevarica, e
não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina
de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.10 Se alguém vem ter convosco, e não traz esta
doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.11 Porque quem o saúda tem parte nas suas más
obras.” è
1º Parece lógico que se o excluído se arrependesse mais tarde, Jesus esperaria que o perdão fosse dado a
ele. è 2º Se um
cônjuge adúltero é cristão, devemos passar pelos três passos que Jesus listou
para a reconciliação antes de continuar com o divórcio. Se o cônjuge adúltero se arrepende, é esperado que perdoemos de acordo com o mandamento de
Jesus. Quando consideramos nossa responsabilidade de perdoar outros, também
podemos nos perguntar por que Deus esperaria que fizéssemos algo que Ele mesmo
não faz. Com certeza, Deus ama pessoas culpadas e estende Suas mãos de
misericórdia como oferta de perdão. Ele contém Sua ira e lhes dá tempo para que
se arrependam. Mas isso vai depender
de seu arrependimento.
Deus
não perdoa culpados, a menos que se arrependam. Então, por que
pensaríamos que Ele espera mais de nós? Tudo isso sendo verdade, não é possível
que o pecado de não perdoar, que é tão sério aos olhos de Deus, seja
especificamente o pecado de não perdoar
os que pedem nosso perdão?
Pedro achava
que Jesus esperava que ele perdoasse um irmão não arrependido centenas
de vezes por centenas de pecados quando Ele lhe disse, momentos atrás para
tratar um irmão não arrependido como gentio ou publicano por causa
de um pecado? Parece pouco provável. Novamente, se você perdoa uma
pessoa, não a trata como detestável. Outra questão que nos deve fazer pensar é
esta: Se Jesus esperava que perdoássemos um cristão centenas de vezes por
centenas de pecados dos quais ele nunca se arrepende, mantendo assim nosso
relacionamento, por que nos permite terminar um casamento por causa de apenas
um pecado cometido contra nós, o de adultério, se nosso cônjuge não se
arrepender veja Mat. 5: “31 Também foi dito: Qualquer que deixar sua
mulher, dê-lhe carta de desquite.32 Eu,
porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de
prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a
repudiada comete adultério. 33
Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas
cumprirás os teus juramentos ao Senhor. 34
Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque
é o trono de Deus; 35 Nem pela terra,
porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande
Rei;36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes
tornar um cabelo branco ou preto.37
Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não,
não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” PG.059
Quando pecamos, Deus nos confronta com Seu Espírito Santo
em nós porque nos ama e quer nos perdoar.
Devemos imitá-lo, confrontando com amor companheiros cristãos que pecam contra
nós para que haja arrependimento, perdão e reconciliação. Deus sempre esperou
que Seu povo amasse um ao outro com amor genuíno, um amor que permite a
repreensão, mas que não permite ressentimentos.
Dentro da Lei de Moisés está o
mandamento: Não
guardem ódio contra o seu irmão no coração; antes repreendam com franqueza
o seu próximo para que, por causa dele, não sofram as conseqüências de um
pecado. Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do
seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Em grandes igrejas ao redor do mundo hoje, há
centenas de pessoas posando como cristãos, que, por padrão bíblico, são não crentes
e que devem ser excluídos. As Escrituras
deixam claro que a igreja tem a responsabilidade de afastar os que não se arrependerem e que forem fornicadores,
adúlteros, homossexuais, alcoólatras e assim por diante. Mesmo assim, tais
pessoas, debaixo da desculpa da “graça”
estão, hoje, muitas vezes em grupos de autoajuda da igreja, onde podem ser
encorajadas por outros “crentes” com
problemas parecidos. Isso
é uma afronta ao poder de transformar vidas do evangelho de Jesus Cristo. Algumas
coisas tornam-se muito importantes para nós quando percebemos suas ausências.
Verificamos, assim, a ausência de perdão
pelos seus sintomas principais, que têm corroído as pessoas como um câncer por
todas as nações da Terra. O perdão
não apenas representa libertação como também cura e autoridade. Perdão é tão sério que se não perdoarmos nossos irmãos, nosso Pai que
está nos céus também não concederá o perdão Dele a nós. Isso é irrevogável e
bíblico. Nem mesmo podemos ofertar nossas finanças, vidas ou corações ao Pai,
se estivermos com mágoas em nossos corações de uma ou várias ofensas de outra
pessoa. A oferta de um coração magoado e corrompido não é recebida por Deus. É
rejeitada.
A falta de perdão gera uma ferida em nossas almas. Pessoas
carregam durante anos essa ferida. Mas
Deus, por Sua maravilhosa misericórdia, permite que tais pessoas recebam Dele
refrigério e consolo. Entretanto, o Senhor não poderá limpar e curar tais
feridas se a pessoa não se dirigir à Ele em oração, buscando a cura. “Mateus 5:23 Portanto, se trouxeres a tua
oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com
teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. 25 Concilia-te depressa com o teu adversário,
enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te
entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. 26 Em
verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o
último ceitil.” Pg. 060
Diz assim em “Marcos 11:24 Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes,
orando, crede receber, e tê-las-eis. 25 E, quando estiverdes orando, perdoai,
se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus,
vos perdoe as vossas ofensas.26 Mas, se
vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as
vossas ofensas.” Veja o que diz em João 20:22,23) “22 E, havendo dito isto, assoprou sobre eles
e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. 23 Àqueles a quem perdoardes os pecados lhes
são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.” Nos versículos acima observamos que o perdão
é um princípio e uma regra de fé que o todo o cristão que possui um mínimo de
temor do Senhor Jesus Cristo deve praticar todos os dias de sua breve vida. Perdoar setenta vezes sete implica
infinitas vezes, sem questionamentos.
Por um acaso você já contou quantas vezes
pecou contra Deus até esse momento, e quantas vezes solicitou o perdão do Pai? O grande desejo do
coração de Deus é que nós tenhamos um relacionamento de perdão com as pessoas
assim como Ele age conosco, perdoando indefinidamente, a todo o instante, todos
os dias. Uma outra observação importante
e fundamental é a de que quando nós estamos cheios do Espírito Santo e
perdoamos as ofensas de nossos irmãos, eles, achegando-se ao Senhor para pedir
perdão por seus pecados, são perdoados pelo Pai por nós termos perdoado os
pecados deles primeiro! Isso é muito sério! É o que Jesus está dizendo em
João 20:22-23. Ou seja, caso seu irmão tenha uma ofensa contra ti, e você não o
perdoar primeiro, o Senhor rejeitará o pedido de perdão de seu irmão.
Resumindo, o sangue dele está em suas mãos! Olha o peso da responsabilidade em
se perdoar! Mas, você também nunca
entenderá o que é o perdão, poderá
recebê-lo do Senhor ou liberá-lo para uma pessoa se você não perdoar a si mesmo
em primeiro lugar. Muitas vezes, esse é o perdão
mais difícil de se praticar. Entender que somos falhos e limitados é
pré-requisito para poder se perdoar.
Em certos casos, a falta
de perdão de si mesmo é conseqüência
de orgulho e egoísmo.
Você
possui as mesmas limitações que todos os outros seres humanos. Uns são médicos,
outros advogados, outros garis. Mas todos são perfeitamente idênticos diante do
Pai, que não faz acepção de pessoas. Todos
são pecadores e estão destituídos de Sua glória (Romanos 3:23). Portanto,
libere o perdão para si próprio e deixe Deus curar as suas feridas. Chegou o
tempo de parar de se auto-proteger. Deus quer cuidar de você. Simplesmente
permita isso. Muitos pensam que para perdoar é preciso se sentir bem, ou já
haver esquecido a ofensa, após certo tempo. Mentira de Satanás!
(Jeremias 17:9) “7 Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja
confiança é o Senhor. 8 Porque será como a árvore plantada junto às
águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o
calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem
deixa de dar fruto. 9 Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e perverso; quem o conhecerá?10 Eu, o Senhor, esquadrinho o
coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e
segundo o fruto das suas ações.” Pg. 061
Nosso coração é enganoso. Perdoar
não é um sentimento, mas uma atitude diante do Senhor. Você pode estar se
sentindo a pessoa mais humilhada e
ridicularizada do mundo. Não importa. Ainda que a dor no seu coração seja
terrível, ore ao Senhor liberando o
perdão para a pessoa que o ofendeu. Se não por atitude, pelo menos por
obediência a Palavra de Deus, por respeito e temor ao Senhor! Em nome de Jesus, perdoa! Não perca mais tempo cultivando essa ferida.
Libere essa pessoa diante do Pai no mundo espiritual. Então o Senhor virá com o
refrigério sobre sua vida e possibilitará uma reconciliação. Tudo é uma questão fé. A fé
constitui-se numa atitude diante do Senhor em crer nas impossibilidades e na
esperança de algo que não vemos. Fé
implica crer para ver, pois Deus traz à existência as coisas que não existem. Fé implica crer no melhor, ainda que
tudo esteja arruinado e destruído. Fé é
enxergar de olhos fechados os nossos sonhos e sonhar ainda mais alto. Dar
um passo à frente, ainda que as circunstâncias digam para retroceder. Perdoar é ter fé. Pois, sem fé, é
impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6). Portanto, poderíamos interpretar esse
versículo como: “Sem perdoar, é impossível agradar a Deus.” Pg.062
Logo, se você tem alguma mágoa no
seu coração, ore nesse instante ao Senhor liberando o perdão para a pessoa que
o ofendeu. Permita que o Senhor limpe essa ferida que há em seu interior, ainda
que o ofensor não queira o seu perdão. Lembre-se, é uma atitude, uma escolha.
E, se você ofendeu alguém por algum motivo, saia desse computador agora e peça
perdão para a pessoa e depois ao Pai, afim de que seus pecados sejam perdoados
por Ele, em nome de Jesus Cristo. Acima de tudo: se amamos Deus que nos amou primeiro e nos perdoou primeiro,
estando nós ainda em nossas transgressões e maldades. Pois: “João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna. 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. 18 Quem crê nele não é
condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus. 19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao
mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras
eram más. 20 Porque
todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas
obras não sejam reprovadas. 21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a
fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.”
Nunca se esqueça disso. Deus abençoe a todos, em nome de Jesus Cristo.
Amém!
Nobre
leitores (as) se não fizermos“aquilo” que o Senhor deixou como exemplo, jamais
teremos o melhor de “Deus, através do Filho Jesus Cristo” que nos amou e nos perdoou primeiro, e sem pedir nada em troca. Se
não liberarmos o perdão e nem abençoar nossos inimigos, quando
chegar aquele dia que, todos nós prestaremos contas a “Deus, por aquilo” que
não fizemos em favor de nosso próximo ou até mesmo nosso maior inimigo, como queremos
o melhor de “Deus” em nós! Já pensaram nisto! Será que vale a pena não amar,
não perdoar! Não se esqueçam de que
fomos amados e perdoados primeiro. Quando fazemos isto, algo de muito bom em nós
acontece, e estes gestos, estas ações trará a aqueles que fizerem isto, a diferença entre a vida e a morte.
Sim: a vida eterna ao lado do “Pai, Deus, e do Filho Jesus Cristo”. Se você tem “Jesus” no coração, sabe que tudo que venho escrevendo é verdadeiro.
Somente quem Jesus em primeiro lugar em sua vida, jamais será abandonado por
“Ele”.
Este
tema está sendo escrito e pesquisado por José Carlos Ribeiro, membro da PiB de
Campo Grande MS maio de 2012, agora
transformado num novo livro em março de 14
Comentários
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Olá meus nobres leitores (as ) muito obrigado pela confiança e pelos mais de 44 mil acessos. Isto me torna com mais responsabilidades, e me obriga a fazer pesquisa cada vez mais seria, pois não posso baixar a qualidade, o nível da pesquisa. Estou muito feliz com todos vocês, e quero dizer que, meus temas são longos, para que todos venham ter um melhor aprendizado, e melhorem seus conhecimentos, pois nas igreja não terão tantas informações assim. se quiseram que eu desenvolva algum tema relacionado com a palavra de Deus, mandem algum recado que tentarei desenvolver. Fiquem com Deus todos vocês
em nome de Jesus.