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Palavras de Ânimo, conforto e consolo, & palavras de bênçãos na Bíblia. Parte VIII


      Palavras de Ânimo, conforto e consolo, & palavras de bênçãos na Bíblia. Parte VIII

Nobres leitores (as) estou agora no livro de Daniel, que foi juntamente com seus três amigos, muito abençoados por Deus. Eles estavam cativos em outros reinos, por causa da desobediência e rebeldia de seus antepassados. Eles eram de linhagem real, dos príncipes, e foram separados por “Deus” para fazer crescer a palavra do Senhor em reinados distantes, principalmente na Babilônia, no reinado do rei Nabucodonosor.  Os quatros foram parar no palácio real, para serem servos do rei: mas eles, não foram parar lá por acaso. “Deus” tinha um proposito através deles no reinado do rei Nabucodonosor. Os quatro se propuseram não se contaminar com a comida oferecida no palácio, e fizeram isto por dez dias, com permissão do dispenseiro, e eles ficaram mais fortes e robustos que aqueles que comeram as iguarias do palácio. Seus nomes foram mudados: “Daniel, Beltessazar”, e “Hananias, Sadraque,” Misael, Mesaque” “ Azarias, Abednego”. Aos três amigos de Daniel,”Deus” deu –lhes conhecimento e  inteligência em todas as letras e sabedoria, e a Daniel, “Deus” entendimento em toda visão e sonhos: eles foram considerados os melhores no reino e ficaram como assistentes do rei. Eles eram superiores a todos os magos e astrólogos que havia em todo o reino. Estes quatro homens tiveram o melhor de “Deus” a eles: no segundo ano do reinado do rei Nabucodonosor, o rei teve um sonho, e nenhum mago, astrólogo, feiticeiro ou adivinho, conseguiram decifrar, interpretar o sonho do rei, somente Daniel conseguiu. E o rei criou um decreto, que mandava matar todos os sábios do reino, e Daniel pediu um tempo ao rei para que ele pudesse interpretar o sonho do rei. E assim aconteceu: Daniel recebeu de “Deus” esta missão: revelado o sonho do rei. Veja como foi o sonho do rei e sua interpretação por Daniel: Daniel. 2. 27  Respondeu Daniel na presença do rei, dizendo: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem declarar ao rei; 28  Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes: 29  Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos, acerca do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser. 30  E a mim me foi revelado esse mistério, não porque haja em mim mais sabedoria que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coração.31  Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. 32  A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre; 33  As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.34  Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. 35  Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.36  Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei.37  Tu, ó rei, és rei de reis; a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força, e a glória. 38  E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro. 39  E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra. 40  E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços. 41  E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo. 42  E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. 43  Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. 44  Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, 45  Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação. 46  Então o rei Nabucodonosor caiu sobre a sua face, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblação e perfumes suaves. 47  Respondeu o rei a Daniel, e disse: Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério. 48  Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província de Babilônia, como também o fez chefe dos governadores sobre todos os sábios de Babilônia. 49  E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na porta do rei.” è  E os três companheiros de Daniel tiveram contra eles uma surpresa desagradável: o rei mandou fazer uma estátua de ouro, cuja sua altura era de 60 côvados, ou = a 39,6 metros, e  6 côvados de largura, que é = a 3,96 metros. Foi criado um decreto, obrigando a todos a se inclinarem perante a estátua do rei. Mas eles eram homens de “Deus”, e não se inclinaram  para a estátua do rei, e por causa do decreto real, eles foram condenados a morrerem dentro de uma fornalha de fogo ardente, e aquecida sete vezes mais: os homens que lançaram eles na fornalha, morreram, não aguentaram, pois o calor era insuportável. Sabe o que aconteceu com eles! Nada. Sim nobres leitores (as), eles eram também homens de “Deus”, e um verdadeiro milagre aconteceu. O rei ao se levantar, viu quatro homens ao invés de três. Para o rei, a quarta pessoa tinha a aparência do Filho de “Deus, Jesus Cristo”. Isto é ou não um milagre! Nobres leitores (as) como é possível este quarto homem ser “Jesus Cristo! Jesus só veio ao mundo como filho do homem, mas sendo filho único de “Deus” a mais de quatrocentos anos depois. Quando “Deus” tem um proposito na vida de alguém, tudo é possível, as coisas possíveis são para os homens comuns. “Deus” é o Deus também do impossível. Eles saíram da fornalha sem nenhum arranhão e nenhuma queimadura, e mais: o rei voltou atrás e seu decreto, e determinou que, todos deveriam adorar o Deus, de Sadraque, Mesaque, e Abednego: veja como tudo aconteceu no cap.3.“14  Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei? 15  Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? 16  Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. 17  Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. 18  E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste. 19  Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer. 20  E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente. 21  Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente. 22  E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego. 23  E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente. 24  Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.25  Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus. 26  Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo. 27  E reuniram-se os príncipes, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles. 28  Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus. 29  Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este. 30  Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de Babilônia.”  è  Viram como é o agir de “Deus”! Como Ele, ama e protege todos os seus escolhidos. Isto acontecia antes da vinda do Salvador “Jesus Cristo”. Imaginem agora que o Salvador veio ao mundo, para libertar, salvar, e resgatar a todos da servidão e escravidão e da morte, para dar a todos o direito de herdar vida eterna ao lado do “Pai, Deus”. Nobres leitores (as) Daniel foi tão engrandecido no reino de Nabucodonosor e do rei Dario, que chegou a ser efetivado como terceiro homem do reino, e no reinado do rei Dario, ele foi escolhido um dos três presidentes, e Daniel, sobrepujou sobre todos eles, e o rei viu um espirito de excelência em Daniel, e pensou em coloca-lo como superior em todo o seu reino, mas isto começou a incomodar os presidentes e os príncipes, que começaram a pensar em uma maneira de derrubar Daniel. Mas Daniel era um homem integro, fiel, temente e obediente a “Deus”; e não havia nele nenhum tipo de defeito, ele, era puro. Mas eles encontraram um decreto real que punia com a morte quem não dobrasse os joelhos e adorasse o deus do rei, teria que ser lançado vivo dentro da cova dos leões. Daniel foi visto orando ao Deus de Israel, e fazia isto três vezes por dia. E o rei ficou sabendo deste decreto real, e teve que cumprir este Edito. O rei gostava muito de Daniel, e mesmo sendo ele o rei, não poderia fazer nada a favor de Daniel. Mas vejam o que aconteceu com Daniel no cap. 6. “8  Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar. 9  Por esta razão o rei Dario assinou o edito e a proibição. 10  Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. 11  Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus. 12  Então se apresentaram ao rei e, a respeito do edito real, disseram-lhe: Porventura não assinaste o edito, pelo qual todo o homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, dizendo: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar. 13  Então responderam ao rei, dizendo-lhe: Daniel, que é dos filhos dos cativos de Judá, não tem feito caso de ti, ó rei, nem do edito que assinaste, antes três vezes por dia faz a sua oração.14  Ouvindo então o rei essas palavras, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel propôs dentro do seu coração livrá-lo; e até ao pôr do sol trabalhou para salvá-lo. 5  Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou decreto, que o rei estabeleça, se pode mudar. 16  Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, Ele te livrará. 17  E foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus senhores, para que não se mudasse a sentença acerca de Daniel. 18  Então o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono.19  Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei, e foi com pressa à cova dos leões. 20  E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?21  Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre! 22  O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum. 23  Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus. 24  E ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos. 25  Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada. E assim fez o rei outro decreto que diz assim: 26  Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque Ele é o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará até o fim. 27  Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; Ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões. 28  Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.”    è  “Deus”  usou muito Daniel, através de sonhos, visões, e suas interpretações eram reveladas por “Deus”. Todas as revelações feitas por Daniel, se concretizaram no tempo estipulado por “Deus”. E a vinda do “Messias, o Salvador do mundo” já estava próxima, e Daniel entendeu pelos livros, o número de anos que o profeta Jeremias, mencionou. No cap., 9 é mencionado as setentas da vinda do Messias. Daniel. 9. A oração de Daniel: as setenta semanas: o Messias  “1  No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, 2  No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. 3  E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. 4  E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; 5  Pecamos, e cometemos iniquidades, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos Teus mandamentos e dos Teus juízos; 6  E não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, como também a todo o povo da terra. 7  A Ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós a confusão de rosto, como hoje se vê; aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém, e a todo o Israel, aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas rebeliões que cometeram contra Ti. 8  Ó Senhor, a nós pertence a confusão de rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, porque pecamos contra Ti. 9  Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a misericórdia, e o perdão; pois nos rebelamos contra ele, 10  E não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas. 11  Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se para não obedecer à tua voz; por isso a maldição e o juramento, que estão escritos na lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós; porque pecamos contra Ele. 12  E Ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós, e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto debaixo de todo o céu nunca se fez como se tem feito em Jerusalém. 13  Como está escrito na lei de Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não suplicamos à face do Senhor nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniquidades, e para nos aplicarmos à tua verdade. 14  Por isso o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós; porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as suas obras, que fez, pois não obedecemos à sua voz. 15  Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e ganhaste para Ti nome, como hoje se vê; temos pecado, temos procedido impiamente.16  Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a Tua ira e o Teu furor da Tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porque por causa dos nossos pecados, e por causa das iniquidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós. 17  Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o Teu rosto, por amor do Senhor. 18  Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo Teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a Tua face fiados em nossas justiças, mas em Tuas muitas misericórdias. 19  Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; por amor de Ti mesmo, ó Deus meu; porque a Tua cidade e o Teu povo são chamados pelo Teu nome. 20  Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus, 21  Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde. 22  Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido. 23  No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão. 24  Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25  Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26  E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.27  E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação;
e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será erramado sobre o assolador.”  è  Um anjo  anuncia a Daniel os acontecimentos dos últimos dias: Dan.10. “1  No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome era Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e tinha entendimento da visão.2  Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas. 3  Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com unguento, até que se cumpriram as três semanas. 5  E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz; 6  E o seu corpo era como berilo, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como a voz de uma multidão. 7  E só eu, Daniel, tive aquela visão. Os homens que estavam comigo não a viram; contudo caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se. 8  Fiquei, pois, eu só, a contemplar esta grande visão, e não ficou força em mim; transmudou-se o meu semblante em corrupção, e não tive força alguma. 9  Contudo ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo o som das suas palavras, eu caí sobre o meu rosto num profundo sono, com o meu rosto em terra. 10  E eis que certa mão me tocou, e fez com que me movesse sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos. 11  E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que vou te dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque a ti sou enviado. E, falando ele comigo esta palavra, levantei-me tremendo.12  Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras. 13  Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia. 14  Agora vim, para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias.15  E, falando ele comigo estas palavras, abaixei o meu rosto para a terra, e emudeci. 6  E eis que alguém, semelhante aos filhos dos homens, tocou-me os lábios; então abri a minha boca, e falei, dizendo àquele que estava em pé diante de mim: Senhor meu, por causa da visão sobrevieram-me dores, e não me ficou força alguma.17  Como, pois, pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, e nem fôlego ficou em mim.18  E aquele, que tinha aparência de um homem, tocou-me outra vez, e fortaleceu-me.19  E disse: Não temas, homem muito amado, paz seja contigo; anima-te, sim, anima-te. E, falando ele comigo, fiquei fortalecido, e disse: Fala, meu senhor, porque me fortaleceste. 20  E ele disse: Sabes por que eu vim a ti? Agora, pois, tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia. 21  Mas eu te declararei o que está registrado na escritura da verdade; e ninguém há que me anime contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.”  è  Daniel teve a missão de encerrar as palavras e selar o livro até o fim do tempo programado por “Deus”  E assim se encerra o livro de Daniel, que uma importante missão para “Deus” e foi muito abençoado pelo Senhor.  “E o Salvador, o Messias” já estava próximo Veja como termina o livro de Daniel no cap.12. Os últimos tempos: as palavras seladas1  E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. 2  E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.3  Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.4  E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará. 5  Então eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um deste lado, à beira do rio, e o outro do outro lado, à beira do rio. 6  E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando será o fim destas maravilhas?
7  E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas. 8  Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas? 9  E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim. 10  Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão. 11  E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. 12  Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. 13  Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias. è A confirmação de todas estas palavras vocês verão lá no livro de Apocalipse, o livro das Revelações.

Nobres leitores (as) aqui no livro de Daniel, “Deus” falou com Daniel através de anjos e arcanjos; e capacitou Daniel para interpretar sonhos e visões, principalmente os sonhos e visões de reis: e Daniel teve também a missão de falar do “Messias, o Salvador Jesus Cristo”. Nos momentos de fraqueza, ele foi sustentado por anjo e arcanjo, e Daniel foi muito abençoado e protegido por “Deus”. Quando ele foi jogado dentro da cova dos leões famintos e ferozes, e nada aconteceu com ele. E Daniel foi elevado nos reinos do rei Nabucodonosor, Dario, e Assuero. Neste resumo em Daniel, teve palavras de conforto, consolo, e de bênçãos, espero ter conseguido mostrar a todos vocês aqui neste resumo, um pouco das bênçãos de “Deus” que não apenas para os profetas, mas também para todos nós. Obrigado a todos aqueles que visitam meu blog em busca de uma palavra de bênçãos, de força, de amor, de perdão, de crescimento espiritual e de salvação. Este tema esta sendo escrito e pesquisado por José Carlos Ribeiro, membro da Pib de Campo Grande MS. Aguardo vocês na próxima etapa deste tema. Campo Grande 22 de agosto de 2012

 

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 Bíblia Sagrada comentada por livros por José Carlos Ribeiro    Comentário nos livros de Joel, Amós, Obadias, Jonas & Miquéias: livros 29, 30,31,32,33 e 34           O nome Joel significa, literalmente, “ Jeová é Deus”. Este é um nome muito comum em Israel, e Joel, o profeta, é especificado como o filho de Petuel. Nada é conhecido a respeito dele ou da circunstância de sua vida. Provavelmente que ele tenha vivido em Judá e profetizado em Jerusalém. Não há como datar o livro com absoluta certeza, e os estudiosos variam em suas opiniões. Há referências tanto em Amós como em Isaías, que também estão em Joel (comparar Amós 1.2 com Joel. 3.16 e Isa. 13.6 com Jl 1.15) É opinião de muitos conservadores que Amós e Isaias tenham tomado emprestado de Joel, fazendo-o um dos mais antigos dos profetas menores. Além do mais, a adoração a Deus, a qual o sumo sacerdote Joiada restaurou durante o reinado de Joás (2.Rs 11; 2Crôn....

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Discernimento, entendimento e Sabedoria: O que é discernimento segundo a Bíblia. Parte I                   Conhecendo  melhor a Bíblia, e a palavra de Deus.            Nobres leitores irei mostrar a todos vocês um pouco mais sobre o que é discernimento segundo a palavra de Deus.  O discernimento é essencial no processo de tomar decisões sábias.   A Bíblia diz em Tiago 1: “ 5  E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. 6  Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. 7  Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. 8  O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos. 9  Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, 10  ...
                              A Bíblia Sagrada:     (Comentada por livros, no Antigo Testamento) Cap. 01: Comentário inicial nos livros de Gênesis:      Nobre leitor (a) vamos conhecer um pouco mais sobre este livro Sagrado chamado Bíblia. No princípio, Deus criou todas as coisas: Deus criou os céus, a terra, as águas, rios, mares e oceanos.  Mas Deus viu que a terra era sem forma e vazia; era um abismo escuro, vazio, sem vida:            Deus, disse assim. Haja luz, houve luz : Deus viu que era boa a luz, e decidiu fazer a separação entre luz e trevas. Criou assim o dia. A luz passou a ser chamada de dia, as trevas, noite: assim também foram criados os rios e mares. Deus pensou também nisto, e fez a separação e a expansão das águas, colocando junto à porção seca, chamada terra. Deus viu que tudo que havia criado,...