Divórcio e recasamento: pecados imperdoáveis pelo Espírito Santo? Parte III
Nobres
leitores (as) estou agora na parte III, para que todos tenham um melhor
aproveitamento sobre o tema, que é de fundamental importância a todos, que nos
dias de hoje, ninguém leva a serio a palavra de Deus. O homem moderno acha que
Deus ficou ultrapassado, velho, careta; mas não ficou não. Nós é que somos os
maiores idiotas, imbecis achando que enganamos a Deus com nossa esperteza. Para
que ser esperto, se o principal perderá, que á salvação! Se divorciar nos dias
de hoje é a coisa mais normal e natural possível. Mas de que lhe adiantará ser
moderno, se “aquilo” que você irá fazer, não agrada a Deus, apenas o homem, a
sociedade! Vamos voltar para a pesquisa sobre o divorcio e recasamento. Naturalmente, os líderes religiosos
do dia de Jesus perguntaram a Ele a sua interpretação de Deuteronômio 24:1-4.
Em Mateus 19:3-12, Jesus fala sobre este assunto. Note que Ele modela o enfoque
correto para entendimento deste assunto. Começa em Gênesis, então se refere a
Deuteronômio, então faz o seu próprio pronunciamento. Nós temos tentado seguir
Seu exemplo (seguir a mesma ordem).
Leia Mateus 19:“3 Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, 5 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.” (Mt 19:3-12 ACF)
Releia Mat 19:9: 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Cristo dá a Sua própria lei a respeito do casamento, a qual é muito mais estreita do que a lei do Velho Testamento. Cristo espera que um casamento seja "até a morte" a não ser que um dos cônjuges seja sexualmente infiel. A palavra grega traduzida como "fornicação" (porneia) freqüentemente significa imoralidade antes do casamento (1Co 7:2). Também em 1 Coríntios 5:1 a palavra se refere a um caso de adultério. Nós faríamos bem se entendêssemos que esta palavra significa qualquer infidelidade sexual incluindo bestialidade (relações com animais), homossexualidade e molestar criança. [Strong define a palavra grega "porneia" como "prostituição (incluindo adultério e incesto)." O dicionário de Webster de 1828 define a "fornicação" como "a incontinência ou a devassidão de pessoas não casadas, masculinas ou femininas; também, o relacionamento criminoso de um homem casado com uma mulher solteira."] Para enfatizar a sua estreiteza, os outros dois relatos da fala de Cristo (isto é, em Marcos 10:1-12 e Lucas 16:16) não incluem esta exceção. Literalmente, Cristo proibiu todo o divórcio/recasamento e todo casamento de pessoas divorciadas, exceto quando um dos cônjuges é infiel. Naquela situação de rasgar coração e destruir confiança, Cristo permitiu que o cônjuge afligido saísse do casamento sem culpa, livre para recasar e pôr a vida dele ou dela de volta, novamente. Relembre que recasamento é inerente na permissão do Velho Testamento para o divórcio em Deuteronômio 24:1-4, a qual Cristo aqui substitui. Note como Cristo relaciona o divórcio e o recasamento com a palavra "e" quando diz, "Qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de formicação, e casar com outra, comete adultério." Aqui Cristo relaciona juntamente o divórcio e o recasamento. Diz assim em Luc. 16. “16 A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. 17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. 18 Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.” Os discípulos estão chocados pela estreiteza do pronunciamento de Jesus. As boas pessoas de hoje puderam se desconcertar com a estreiteza de Cristo e argumentarem que o divórcio está justificado em casos de abuso do cônjuge, de abandono, de irresponsabilidade financeira, ou de circunstâncias imprevisíveis tais como questões de saúde, por exemplo a infertilidade (uma discussão do que seria feito em tais casos devastadores é além do escopo desta lição). Aqui, os discípulos questionam o valor de arriscarem se casar, temendo que eles possam estar permanentemente selados com um "abacaxi." Cristo replica advertindo-os que o estado de ser solteiro é somente para os poucos que podem aceitar um tal estilo de vida (Mateus 19:11-12). Vamos sumarizar o ensino de Cristo a respeito de divórcio/recasamento. Nosso Senhor proibiu todo o divórcio/recasamento exceto por causa de um cônjuge infiel. No caso de infidelidade, a parte inocente pode procurar se libertar de um tal jugo tão doloroso, e pode recasar. A parte inocente não é adúltera em exercer esta permissão. No entanto, se um casal se divorciar por qualquer outra causa, eles cometem adultério no divórcio e no recasamento. Sólidos e bons expositores da Bíblia tais como o Mathew Henry, H A. Ironside, D. Martyn Lloyd-Jones, Mathew Poole, John Rice, John Walvoord, e David Cloud concordam que Cristo proíbe todo o divórcio exceto por infidelidade conjugal.
No entanto, alguns argumentam que Cristo não foi bastante estreito. Uma tentativa comum para negar a exceção de Cristo deve argumentar que Cristo estava iluminando a lei ao invés de falar princípios para a Dispensação da Graça. Eu tenho que dizer que eu fortemente simpatizo com o desejo de se opor à enorme maré de divórcios injustos em nossos dias, mas nós não devemos ir além das Escrituras. Cristo, Ele mesmo, disse que a pregação do reino começou com João, o Batista, dois versículos antes de enfocar o divórcio em Lucas 16:18. Em Mateus 16- “18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 19 E Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” è (os três capítulos precedendo, imediatamente, ao nosso texto que está no capítulo 19) Jesus ensina a seus discípulos os princípios fundamentais da sua igreja. Ele fundou a dispensação da Igreja em Mateus 16. Há toda razão exegética para crer que suas instruções no capítulo 19 aplicam-se às suas igrejas. Interessantemente, H. A. Ironside enfoca esta objeção, assinalando quão ela é incorreta.
Nós encontramos o próximo texto principal sobre divórcio/recasamento em I Cor.7. “10 Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. 13 E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. 14 Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. 15 Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz. 16 Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” (1Co 7:10-16 ACF)
O que a frase, "Todavia, ... não eu mas o Senhor" significa? Paulo está chamando a atenção de que ele está se referindo ao que Cristo disse quando estava na terra. Por outro lado, no verso 12, nós lemos, "mas aos outros digo eu, não o Senhor", Paulo chama a atenção de que, agora, ele está indo adicionar àquilo que Cristo disse. Paulo está simplesmente cumprindo João 16: “12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. 13 Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. 14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. 15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.” Onde Cristo pré-autenticou as epístolas do Novo Testamento. Alguns mal interpretam esta segunda observação de Paulo distorcendo-a para significar que Paulo está negando a autoridade e a inspiração de Deus nas suas declarações. No entanto, de modo nenhum isso é o que Paulo está dizendo. Ele está simplesmente mostrando quando ele está se referindo ao mandamento de Cristo e quando ele está adicionando a tal mandamento através do Espírito Santo. 2 Timóteo 3:16 nos assegura que “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (2Tm 3:16 ACF) e nós não precisamos nos preocupar sobre como caminhar através das Escrituras e lançar fora as partes não inspiradas. Note que Paulo não repete a exceção de Cristo (a cláusula condicional de Cristo). Será que Paulo, agora, está contradizendo a Cristo? Nós temos que entender este verso à luz do que Cristo já havia dito è Paulo cita aqui parte do mandamento para afirmar a permanência do casamento, não para contradizer o que Cristo já tem dito. Obviamente, o Deus que deu ambas as passagens não está se contradizendo a si próprio. Se Ele intencionasse cancelar a cláusula de exceção, Ele teria explicitamente dito isto, exatamente da mesma maneira que Cristo enfaticamente substituiu a lei do Velho Testamento sobre o divórcio, substituiu pelo Seu próprio mandamento. Em 1 Cor. 7:12-14, 16, o Espírito Santo ensina a Paulo, agora, a lidar com a situação de um crente casado com uma pessoa perdida. O crente não deve iniciar o divórcio, mas trabalhar para ganhar o descrente e usar a influência santificadora do Espírito Santo que nele habita para trazer luz ao seu lar. De acordo com 1 Cor. 7:15, o crente não pode se divorciar do cônjuge descrente. Se o descrente abandona o cônjuge, o crente deve deixá-lo ir embora e não está debaixo da obrigação de impedir o descrente. Ao invés disso, o crente deve ser pacífico para com o descrente, como o versículo 16 continua a mostrar, esperando ganhá-lo para Cristo. Alguns asseguram que esta frase "não está sujeito à servidão" significa: "estar livre para recasar." Se essa foi a intenção, nós poderíamos perguntar por que Deus não falou mais claramente. Considere que se o cônjuge que se separa for sexualmente ativo com alguma outra pessoa, a exceção de Mateus 19:9 dá ao crente liberdade para recasar. Do contrário, o contexto do versículo é a respeito de não se divorciar e a respeito de mostrar a vida de Cristo para tentar ganhar o cônjuge. Albert Barnes diz que esta frase simplesmente absolve o crente de, no futuro, ter de ajudar o cônjuge que o abandonou. Jamieson, Faussett & Brown, persuasivamente, mostram que a frase significa que o crente não está obrigado a tentar salvar o casamento ou resistir à saída (do descrente). Matheus Henry e Matheus Poole, aproximadamente há 400 anos atrás, mostraram a libertação da "servidão" como sendo uma libertação do vínculo do casamento. Que é que nós devemos concluir a respeito de "não está sujeito à servidão"? Nós devemos escolher o ponto de vista de nosso erudito favorito? Não! Melhor que isso, examinemos o contexto imediato, que é a respeito de não se divorciar. A ênfase desta passagem é alcançar o cônjuge descrente para Cristo. Fazer a leitura deste trecho como se fosse uma segunda exceção para a regra do divórcio pareceria ser estar tomando liberdade com as palavras de Cristo, as quais o apóstolo está aqui explicando. A interpretação mais segura deve ser nem mais estreita, nem mais larga, do que a de Cristo. Ademais, ver o "abandono pelo cônjuge descrente" como uma base para o divórcio nos põe na situação de tentar determinar se o cônjuge que partiu é ou não nascido de novo. Portanto, nós concluímos que o casamento é uma sagrada instituição dada por Deus. Deus espera que o casamento seja um acordo permanente, mas provê uma exceção. Se um cônjuge é sexualmente infiel, a parte ferida tem a permissão de Deus para divorciar/recasar.
COMO EU RESPONDO A ESTA LIÇÃO? Talvez você ache a lei de Deus contra o divórcio estreita demais, e deseja que outras coisas sejam adicionadas como exceções permitindo o divórcio, incluindo a incompatibilidade, as circunstâncias imprevisíveis (tais como o infertilidade), o comportamento criminal do cônjuge, o abandono, o abuso pelo cônjuge, a irresponsabilidade financeira, ou outras causas. Certamente, nenhuma mulher deveria permanecer em um lar onde ela está sendo abusada física, mental, financeira, ou emocionalmente. Um período de separação, tendo em vista resolver os problemas, pode ser recomendado. Se você está nesta situação, e é nascido de novo, procure a sabedoria de Deus em sua Palavra para como responder a tais terríveis circunstâncias. Ele a ama e irá ajudá-la! Se você não é nascido de novo, arrependa-se e confie em Cristo para a salvação. Seu Espírito habitando em você lhe dará sabedoria e força. Talvez você ache que as leis de Deus contra o divórcio são amplas demais, e você insistiria que não deve haver nenhuma exceção à regra. A resposta é que nós não somos mais santos ou mais justos do que Ele. Ser mais severo do que Deus seria ser arrogante. Foi dito a Moisés para falar à rocha, mas ele foi mais severo... ele feriu-a, e por isso ele foi proibido de entrar em Canaã.
Talvez você precise pensar nesta questão mais completamente. Talvez você nunca queira ouvir um sermão neste assunto que simplesmente examina o que o Bíblia diz. Talvez você tenha ouvido sermões que têm imposto uma agenda específica sobre as palavras de Deus, quer de um modo mais aberto, ou de um modo mais severo do que as palavras de Deus. Talvez você queira que seus pregadores façam todo o seu pensar em seu lugar. Ou, talvez vocês estejam preocupados com o que outras pessoas pensarão a respeito de seus pontos de vista. Em todos estes casos, estude a Palavra de Deus com um espírito devotado! Interprete a Bíblia consistentemente e com imparcialidade em todos os versículos envolvidos. Depois de você, com muita oração, ter estudado e considerado este assunto, eu ficaria feliz de discuti-lo com você!
Este assunto não vai acabar nunca (por si mesmo). A humanidade tem estado se divorciando desde o Jardim do Éden. A maldição do egoísmo e da luxúria que leva ao divórcio é inerente ao homem não salvo e eventualmente invade e destrói todas as culturas. Ela reemergiu em nossa cultura mais de trinta atrás e tem praticamente nos destruído como uma nação. Nós temos que ter um entendimento consistente e bíblico destas coisas, de maneira que nós possamos ministrar com retidão às almas por quem Cristo morreu. Escrito Por Vince Londini, Pastor Assoc., Bethel Baptist Church, London, Ontário Tradutora: Valdenira N. de M. Silva. Pesquisa: José Carlos Ribeiro, membro da PiB, de MS. Divórcio e Novo Casamento é o mesmo que adultério continuado. Pergunta: "O que diz a Bíblia a respeito do divórcio e segundo casamento?" Resposta: Em primeiro lugar, independentemente do ponto de vista que se tem a respeito do divórcio, é importante lembrar as palavras da Bíblia em Malaquias 2: “14 E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. 15 E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. 16 Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais. 17 Enfadais ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?” “Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel.” De acordo com a Bíblia, o plano de Deus é que o casamento seja um compromisso para toda a vida. “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6). Entretanto, Deus bem sabe que o casamento envolve dois seres humanos pecadores, e por isto o divórcio vai ocorrer. No Antigo Testamento, Ele estabeleceu algumas leis com o objetivo de proteger os direitos dos divorciados, em particular das mulheres (Deuteronômio 24:1-4). Jesus mostrou que estas leis foram dadas por causa da dureza do coração das pessoas, não por desejo de Deus (Mateus 19:8).
A polêmica a respeito do divórcio e do segundo casamento, se são ou não permitidos de acordo com a Bíblia, gira basicamente em torno das palavras de Jesus em Mateus 5:32 e 19:9. A frase “a não ser por causa de infidelidade” é a única coisa nas Escrituras que possivelmente dá a permissão de Deus para o divórcio e segundo casamento. Muitos intérpretes compreendem esta “cláusula de exceção” como se referindo à “infidelidade matrimonial” durante o período de “compromisso pré-nupcial”. Segundo o costume judeu, um homem e uma mulher eram considerados casados mesmo durante o período em que estavam ainda “prometidos” um ao outro. A imoralidade durante este período em que estavam “prometidos” seria a única razão válida para um divórcio. Entretanto, a palavra grega traduzida “infidelidade conjugal” é uma palavra que pode significar qualquer forma de imoralidade sexual. Pode significar fornicação, prostituição, adultério, etc. Jesus está possivelmente dizendo que o divórcio é permitido se é cometida imoralidade sexual. As relações sexuais são uma parte muito importante do laço matrimonial: “e serão dois uma só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5; Efésios 5:31). Por este motivo, uma quebra neste laço por relações sexuais fora do casamento pode ser razão para que seja permitido o divórcio. Se assim for, Jesus também tem em mente o segundo casamento nesta passagem. A expressão “e casar com outra” (Mateus 19:9) indica que o divórcio e o segundo casamento são permitidos se ocorrer a cláusula de exceção, qualquer que seja sua interpretação. É importante notar que somente a parte inocente tem a permissão de se casar uma segunda vez. Apesar disto não estar claramente colocado no texto, a permissão para o segundo casamento após um divórcio é demonstração da misericórdia de Deus para com aquele que sofreu com o pecado do outro, não para com aquele que cometeu a imoralidade sexual. Pode haver casos onde a “parte culpada” tem a permissão de se casar mais uma vez, mas tal conceito não é ensinado neste texto. Alguns compreendem I Coríntios 7:15 como uma outra “exceção”, permitindo o segundo casamento se um cônjuge não crente se divorciar do crente. Entretanto, o contexto não menciona o segundo casamento, mas apenas diz que um crente não está amarrado a um casamento se um cônjuge não crente quiser partir. Outros afirmam que o abuso matrimonial e infantil são razões válidas para o divórcio, mesmo que não estejam listadas como tal na Bíblia. Mesmo sendo este o caso, não é sábio fazer suposições com a Palavra de Deus. Às vezes, perdido no meio deste debate a respeito da cláusula de exceção está o fato de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal” , esta é uma permissão para o divórcio, não um requisito para ele. Mesmo quando se comete adultério, um casal pode, através da graça de Deus, aprender a perdoar e começar a reconstruir o casamento. Deus nos perdoou de tão mais. Certamente podemos seguir Seu exemplo e perdoar até mesmo o pecado do adultério Efésios 4: “30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, 32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Entretanto, em muitos casos, o cônjuge não se arrepende e nem se corrige, e continua na imoralidade sexual. É aí que Mateus 19:9 pode possivelmente ser aplicado. Muitos também se apressam a fazer um segundo casamento depois de um divórcio, quando Deus pode estar querendo que continuem solteiros. Deus às vezes chama alguém para ser solteiro a fim de que sua atenção não seja dividida (I Cor.7:32-35). O segundo casamento após um divórcio pode ser uma opção em alguns casos, mas não significa que seja a única opção. Causa perturbação que o índice de divórcio entre os que se declaram cristãos seja quase tão alto quanto no mundo não crente. A Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio Malaquias 2: “14 E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. 15 E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. 16 Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.17 Enfadais ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?” è Reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de um crente (Efésios “4: “30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, 32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer, mesmo entre seus filhos. Um crente divorciado e/ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio e/ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19:9. Frequentemente Deus usa até a desobediência pecaminosa dos cristãos para executar um bem maior. è O que Deus diz sobre o divórcio. As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de respeito, na sociedade moderna, pela vontade de Deus. A prevalência do divórcio entre as pessoas chamadas por Deus é ainda mais alarmante. Lembramo-nos tristemente que muitos que dizem servir a Deus não odeiam o que ele ardentemente detesta (Malaquias 2:14,16 ). Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade de Deus, podemos entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento. Considere estes fatos fundamentais: Deus fez o casamento para durar uma vida inteira. A vontade básica de Deus a respeito do casamento permanece inalterada desde o Éden. Jesus baseou seu ensinamento no princípio revelado em Gênesis 2:24 (Marcos 10:6-9). Paulo usou o mesmo princípio, claramente entendido em Romanos 7:1,6. Uma vez que o casamento dura somente até a morte (Mateus 22: “24 Dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. 25 Ora, houve entre nós sete irmãos; e o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão. 26 Da mesma sorte o segundo, e o terceiro, até ao sétimo; 27 Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. 28 Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram? 29 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. 30 Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu. 31 E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo:32 Eu Sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. 33 E, as turbas, ouvindo isto, ficaram maravilhadas da sua doutrina.” As pessoas que enviúvam ficam livres para se casarem novamente (veja 1 Coríntios 7:39; 1 Timóteo 5:14). I Tim.5 “14 Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não dêem ocasião ao adversário de maldizer; 15 Porque já algumas se desviaram, indo após Satanás. 16 Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas.” O divórcio sempre envolve pecado. Em termos gerais, Deus proíbe o divórcio (1 Coríntios 7:10-11). Mesmo nos casos em que ele permite o divórcio e novo casamento (a ser examinado em breve), uma das pessoas pecou contra Deus e o companheiro. Onde o adultério não está envolvido, a decisão de divorciar é um ato de rebelião contra o Senhor. Aos olhos de Deus, não há tal coisa como divórcio "sem culpa." Alguns torcem o comentário de Paulo em 1 Coríntios 7:11: (" Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido") para dizer que ele está sancionando o divórcio. Eles sugerem que, se o divorciado não se casar, a separação é permitida. Podemos ver claramente a falácia de tal argumento comparando a estrutura desta passagem com 1 João 2: “1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. 2 E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. A observação dos mandamentos. O amor fraternal. A separação do mundo .... 3 E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. 4 Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. 5 Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nEle. 6 Aquele que diz que está nEle, também deve andar como Ele andou. 7 Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.” Considere o paralelo óbvio: 1 Coríntios 7:10-11: "...não se separe...se, porém, ela vier a separar-se, que não se case... ou que se reconcilie com seu marido". 1 João 2:1,7: ".. não pequeis. Se ... alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai". Pecado é errado em 1 João 2:1-2 e a separação é errada em 1 Cor.7:10-11. Entendemos claramente que Paulo não autoriza o divórcio, considerando seu ensinamento uns poucos versículos antes. Ele disse que separações curtas por consentimento mútuo para o propósito de oração podem ser permitidas (1 Coríntios 7:5-6). Ele não aprovou decisões unilaterais de separar e não autorizou separações permanentes. Diz assim em “I Cor.7. 2 Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. 4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. 5 Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. 6 Digo, porém, isto como que por permissão e não por mandamento.7 Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra. 8 Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. 9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. 10 Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.” Ƒ) Jesus condena divórcio e novo casamento. Lucas 16:18 apresenta a regra geral: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério." Jesus condenou o que tem se tornado comum em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se unir a outro. O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações sexuais entre pessoas que não têm permissão dada por Deus para coabitar. O pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na consequente posse de um cônjuge ilícito. Não era errado somente para Herodes tomar Herodias como sua esposa; era ilícito para ele tê-la (Marcos 6:18). Para retificar esta situação perante Deus, a separação teria sido necessária. Quando o pecado é adultério, os frutos do arrependimento requerem o fim da prática (Mateus 3:8; 1 Coríntios 6:9-11). Tão certamente como ladrões, bêbedos e homossexuais têm que cessar suas práticas ímpias, os adúlteros têm que deixar suas relações ilícitas. “I Cor.6. 9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. 11 E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” As mesmas regras se aplicam geralmente. Muitas pessoas tentam alterar o significado do ensinamento bíblico limitando sua aplicação em modos em que Deus não o restringiu. Consideremos dois exemplos de tais restrições artificiais: n) Excluindo mulheres. Ocasionalmente, alguém tentará excluir mulheres do ensinamento de Cristo, devido ao uso de pronomes masculinos (Lucas 16:18; Mateus 5:32; 19:9). Além do fato que expressões masculinas frequentemente incluem mulheres, Jesus esclareceu especificamente este ponto em Marcos 10: onde ele afirma o mesmo princípio visto das perspectivas masculinas e femininas. “ Mc.10.7 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, 8) E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. 9 Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 10 E em casa tornaram os discípulos a interrogá-lo acerca disto mesmo. 11 E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. 12 E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera. o) Excluindo não cristãos. Outros excluem não cristãos do ensinamento de Cristo, sugerindo frequentemente que 1 Cor. 7:10-16 significa que Jesus não se dirigiu aos não cristãos. Além de ser uma interpretação insustentável, esta posição coloca os não cristãos numa situação difícil. Se Jesus não lhes falou, eles continuam sob a mesma lei básica dada a todos os homens em Gênesis 2, onde não há menção a qualquer motivo para divórcio e novo casamento. É claro que 1 Coríntios 7:12-16 aborda um assunto não especificamente mencionado no ensino pessoal de Jesus (como um cristão abandonado por um cônjuge não cristão deverá agir). A passagem não diz que os não cristãos não estão cobertos pela vontade de Deus, nem oferece qualquer permissão para novo casamento depois de uma separação. Outros argumentam que a aliança de Cristo não abrange os descrentes. Diversos fatos bíblicos mostram as falhas deste tipo de argumento. Primeiro, há numerosas passagens que mostram que Deus tem sempre responsabilizado todos os homens por seus princípios básicos de moralidade, incluindo a conduta sexual. No Velho Testamento, Deus frequentemente julgou os gentios por sua conduta ímpia, incluindo seus pecados sexuais (considere Levítico 18:24-30 em seu contexto, e compare com Romanos 1:18-32). Segundo, o ensinamento de Jesus foi dirigido aos pecadores, e não somente àqueles em comunhão com ele (Marcos 2:17). Pedro e Paulo entenderam que a mensagem do evangelho se aplica universalmente (Atos 10: “33 E logo mandei chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora, pois, estamos todos presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado. 34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; 35 Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.” Diz assim em 17: “29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. 30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; 31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” è Terceiro, a afirmação de Paulo que alguns dos coríntios eram adúlteros antes de se converterem (1 Cor. 6:9-11) mostra que eles eram sujeitos às leis de casamento de Deus mesmo quando ainda não estavam em comunhão com ele. Quarto, Paulo argumenta que o pecado e a morte vêem com a lei (Rom. 7:7-11) e diz mais que os gentios estavam mortos em transgressões e pecados. Atentem para Efésios 2: “1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, 2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. 3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. 4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), 6 E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; 7 Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. 8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. 11 Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; 12 Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. 14 Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, 15 Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, 16 E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. 17 E, vindo, Ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; 18 Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. 19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; 20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; 21 No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. 22 No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” Este tema tem como fundamento a Bíblia Sagrada, e deve ser levado a serio por todos; pois é a palavra de Deus que está em questão, e não a palavra do homem. Portanto procurem levar a serio aquilo que Deus pensa, e deixou como lei e mandamento a ser seguido. carlos.pib.ms@gmail.com ou jcr0856@hotmail.com
Leia Mateus 19:“3 Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, 5 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.” (Mt 19:3-12 ACF)
Releia Mat 19:9: 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Cristo dá a Sua própria lei a respeito do casamento, a qual é muito mais estreita do que a lei do Velho Testamento. Cristo espera que um casamento seja "até a morte" a não ser que um dos cônjuges seja sexualmente infiel. A palavra grega traduzida como "fornicação" (porneia) freqüentemente significa imoralidade antes do casamento (1Co 7:2). Também em 1 Coríntios 5:1 a palavra se refere a um caso de adultério. Nós faríamos bem se entendêssemos que esta palavra significa qualquer infidelidade sexual incluindo bestialidade (relações com animais), homossexualidade e molestar criança. [Strong define a palavra grega "porneia" como "prostituição (incluindo adultério e incesto)." O dicionário de Webster de 1828 define a "fornicação" como "a incontinência ou a devassidão de pessoas não casadas, masculinas ou femininas; também, o relacionamento criminoso de um homem casado com uma mulher solteira."] Para enfatizar a sua estreiteza, os outros dois relatos da fala de Cristo (isto é, em Marcos 10:1-12 e Lucas 16:16) não incluem esta exceção. Literalmente, Cristo proibiu todo o divórcio/recasamento e todo casamento de pessoas divorciadas, exceto quando um dos cônjuges é infiel. Naquela situação de rasgar coração e destruir confiança, Cristo permitiu que o cônjuge afligido saísse do casamento sem culpa, livre para recasar e pôr a vida dele ou dela de volta, novamente. Relembre que recasamento é inerente na permissão do Velho Testamento para o divórcio em Deuteronômio 24:1-4, a qual Cristo aqui substitui. Note como Cristo relaciona o divórcio e o recasamento com a palavra "e" quando diz, "Qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de formicação, e casar com outra, comete adultério." Aqui Cristo relaciona juntamente o divórcio e o recasamento. Diz assim em Luc. 16. “16 A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. 17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. 18 Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.” Os discípulos estão chocados pela estreiteza do pronunciamento de Jesus. As boas pessoas de hoje puderam se desconcertar com a estreiteza de Cristo e argumentarem que o divórcio está justificado em casos de abuso do cônjuge, de abandono, de irresponsabilidade financeira, ou de circunstâncias imprevisíveis tais como questões de saúde, por exemplo a infertilidade (uma discussão do que seria feito em tais casos devastadores é além do escopo desta lição). Aqui, os discípulos questionam o valor de arriscarem se casar, temendo que eles possam estar permanentemente selados com um "abacaxi." Cristo replica advertindo-os que o estado de ser solteiro é somente para os poucos que podem aceitar um tal estilo de vida (Mateus 19:11-12). Vamos sumarizar o ensino de Cristo a respeito de divórcio/recasamento. Nosso Senhor proibiu todo o divórcio/recasamento exceto por causa de um cônjuge infiel. No caso de infidelidade, a parte inocente pode procurar se libertar de um tal jugo tão doloroso, e pode recasar. A parte inocente não é adúltera em exercer esta permissão. No entanto, se um casal se divorciar por qualquer outra causa, eles cometem adultério no divórcio e no recasamento. Sólidos e bons expositores da Bíblia tais como o Mathew Henry, H A. Ironside, D. Martyn Lloyd-Jones, Mathew Poole, John Rice, John Walvoord, e David Cloud concordam que Cristo proíbe todo o divórcio exceto por infidelidade conjugal.
No entanto, alguns argumentam que Cristo não foi bastante estreito. Uma tentativa comum para negar a exceção de Cristo deve argumentar que Cristo estava iluminando a lei ao invés de falar princípios para a Dispensação da Graça. Eu tenho que dizer que eu fortemente simpatizo com o desejo de se opor à enorme maré de divórcios injustos em nossos dias, mas nós não devemos ir além das Escrituras. Cristo, Ele mesmo, disse que a pregação do reino começou com João, o Batista, dois versículos antes de enfocar o divórcio em Lucas 16:18. Em Mateus 16- “18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 19 E Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” è (os três capítulos precedendo, imediatamente, ao nosso texto que está no capítulo 19) Jesus ensina a seus discípulos os princípios fundamentais da sua igreja. Ele fundou a dispensação da Igreja em Mateus 16. Há toda razão exegética para crer que suas instruções no capítulo 19 aplicam-se às suas igrejas. Interessantemente, H. A. Ironside enfoca esta objeção, assinalando quão ela é incorreta.
Nós encontramos o próximo texto principal sobre divórcio/recasamento em I Cor.7. “10 Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. 13 E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. 14 Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. 15 Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz. 16 Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” (1Co 7:10-16 ACF)
O que a frase, "Todavia, ... não eu mas o Senhor" significa? Paulo está chamando a atenção de que ele está se referindo ao que Cristo disse quando estava na terra. Por outro lado, no verso 12, nós lemos, "mas aos outros digo eu, não o Senhor", Paulo chama a atenção de que, agora, ele está indo adicionar àquilo que Cristo disse. Paulo está simplesmente cumprindo João 16: “12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. 13 Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. 14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. 15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.” Onde Cristo pré-autenticou as epístolas do Novo Testamento. Alguns mal interpretam esta segunda observação de Paulo distorcendo-a para significar que Paulo está negando a autoridade e a inspiração de Deus nas suas declarações. No entanto, de modo nenhum isso é o que Paulo está dizendo. Ele está simplesmente mostrando quando ele está se referindo ao mandamento de Cristo e quando ele está adicionando a tal mandamento através do Espírito Santo. 2 Timóteo 3:16 nos assegura que “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (2Tm 3:16 ACF) e nós não precisamos nos preocupar sobre como caminhar através das Escrituras e lançar fora as partes não inspiradas. Note que Paulo não repete a exceção de Cristo (a cláusula condicional de Cristo). Será que Paulo, agora, está contradizendo a Cristo? Nós temos que entender este verso à luz do que Cristo já havia dito è Paulo cita aqui parte do mandamento para afirmar a permanência do casamento, não para contradizer o que Cristo já tem dito. Obviamente, o Deus que deu ambas as passagens não está se contradizendo a si próprio. Se Ele intencionasse cancelar a cláusula de exceção, Ele teria explicitamente dito isto, exatamente da mesma maneira que Cristo enfaticamente substituiu a lei do Velho Testamento sobre o divórcio, substituiu pelo Seu próprio mandamento. Em 1 Cor. 7:12-14, 16, o Espírito Santo ensina a Paulo, agora, a lidar com a situação de um crente casado com uma pessoa perdida. O crente não deve iniciar o divórcio, mas trabalhar para ganhar o descrente e usar a influência santificadora do Espírito Santo que nele habita para trazer luz ao seu lar. De acordo com 1 Cor. 7:15, o crente não pode se divorciar do cônjuge descrente. Se o descrente abandona o cônjuge, o crente deve deixá-lo ir embora e não está debaixo da obrigação de impedir o descrente. Ao invés disso, o crente deve ser pacífico para com o descrente, como o versículo 16 continua a mostrar, esperando ganhá-lo para Cristo. Alguns asseguram que esta frase "não está sujeito à servidão" significa: "estar livre para recasar." Se essa foi a intenção, nós poderíamos perguntar por que Deus não falou mais claramente. Considere que se o cônjuge que se separa for sexualmente ativo com alguma outra pessoa, a exceção de Mateus 19:9 dá ao crente liberdade para recasar. Do contrário, o contexto do versículo é a respeito de não se divorciar e a respeito de mostrar a vida de Cristo para tentar ganhar o cônjuge. Albert Barnes diz que esta frase simplesmente absolve o crente de, no futuro, ter de ajudar o cônjuge que o abandonou. Jamieson, Faussett & Brown, persuasivamente, mostram que a frase significa que o crente não está obrigado a tentar salvar o casamento ou resistir à saída (do descrente). Matheus Henry e Matheus Poole, aproximadamente há 400 anos atrás, mostraram a libertação da "servidão" como sendo uma libertação do vínculo do casamento. Que é que nós devemos concluir a respeito de "não está sujeito à servidão"? Nós devemos escolher o ponto de vista de nosso erudito favorito? Não! Melhor que isso, examinemos o contexto imediato, que é a respeito de não se divorciar. A ênfase desta passagem é alcançar o cônjuge descrente para Cristo. Fazer a leitura deste trecho como se fosse uma segunda exceção para a regra do divórcio pareceria ser estar tomando liberdade com as palavras de Cristo, as quais o apóstolo está aqui explicando. A interpretação mais segura deve ser nem mais estreita, nem mais larga, do que a de Cristo. Ademais, ver o "abandono pelo cônjuge descrente" como uma base para o divórcio nos põe na situação de tentar determinar se o cônjuge que partiu é ou não nascido de novo. Portanto, nós concluímos que o casamento é uma sagrada instituição dada por Deus. Deus espera que o casamento seja um acordo permanente, mas provê uma exceção. Se um cônjuge é sexualmente infiel, a parte ferida tem a permissão de Deus para divorciar/recasar.
COMO EU RESPONDO A ESTA LIÇÃO? Talvez você ache a lei de Deus contra o divórcio estreita demais, e deseja que outras coisas sejam adicionadas como exceções permitindo o divórcio, incluindo a incompatibilidade, as circunstâncias imprevisíveis (tais como o infertilidade), o comportamento criminal do cônjuge, o abandono, o abuso pelo cônjuge, a irresponsabilidade financeira, ou outras causas. Certamente, nenhuma mulher deveria permanecer em um lar onde ela está sendo abusada física, mental, financeira, ou emocionalmente. Um período de separação, tendo em vista resolver os problemas, pode ser recomendado. Se você está nesta situação, e é nascido de novo, procure a sabedoria de Deus em sua Palavra para como responder a tais terríveis circunstâncias. Ele a ama e irá ajudá-la! Se você não é nascido de novo, arrependa-se e confie em Cristo para a salvação. Seu Espírito habitando em você lhe dará sabedoria e força. Talvez você ache que as leis de Deus contra o divórcio são amplas demais, e você insistiria que não deve haver nenhuma exceção à regra. A resposta é que nós não somos mais santos ou mais justos do que Ele. Ser mais severo do que Deus seria ser arrogante. Foi dito a Moisés para falar à rocha, mas ele foi mais severo... ele feriu-a, e por isso ele foi proibido de entrar em Canaã.
Talvez você precise pensar nesta questão mais completamente. Talvez você nunca queira ouvir um sermão neste assunto que simplesmente examina o que o Bíblia diz. Talvez você tenha ouvido sermões que têm imposto uma agenda específica sobre as palavras de Deus, quer de um modo mais aberto, ou de um modo mais severo do que as palavras de Deus. Talvez você queira que seus pregadores façam todo o seu pensar em seu lugar. Ou, talvez vocês estejam preocupados com o que outras pessoas pensarão a respeito de seus pontos de vista. Em todos estes casos, estude a Palavra de Deus com um espírito devotado! Interprete a Bíblia consistentemente e com imparcialidade em todos os versículos envolvidos. Depois de você, com muita oração, ter estudado e considerado este assunto, eu ficaria feliz de discuti-lo com você!
Este assunto não vai acabar nunca (por si mesmo). A humanidade tem estado se divorciando desde o Jardim do Éden. A maldição do egoísmo e da luxúria que leva ao divórcio é inerente ao homem não salvo e eventualmente invade e destrói todas as culturas. Ela reemergiu em nossa cultura mais de trinta atrás e tem praticamente nos destruído como uma nação. Nós temos que ter um entendimento consistente e bíblico destas coisas, de maneira que nós possamos ministrar com retidão às almas por quem Cristo morreu. Escrito Por Vince Londini, Pastor Assoc., Bethel Baptist Church, London, Ontário Tradutora: Valdenira N. de M. Silva. Pesquisa: José Carlos Ribeiro, membro da PiB, de MS. Divórcio e Novo Casamento é o mesmo que adultério continuado. Pergunta: "O que diz a Bíblia a respeito do divórcio e segundo casamento?" Resposta: Em primeiro lugar, independentemente do ponto de vista que se tem a respeito do divórcio, é importante lembrar as palavras da Bíblia em Malaquias 2: “14 E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. 15 E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. 16 Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais. 17 Enfadais ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?” “Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel.” De acordo com a Bíblia, o plano de Deus é que o casamento seja um compromisso para toda a vida. “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6). Entretanto, Deus bem sabe que o casamento envolve dois seres humanos pecadores, e por isto o divórcio vai ocorrer. No Antigo Testamento, Ele estabeleceu algumas leis com o objetivo de proteger os direitos dos divorciados, em particular das mulheres (Deuteronômio 24:1-4). Jesus mostrou que estas leis foram dadas por causa da dureza do coração das pessoas, não por desejo de Deus (Mateus 19:8).
A polêmica a respeito do divórcio e do segundo casamento, se são ou não permitidos de acordo com a Bíblia, gira basicamente em torno das palavras de Jesus em Mateus 5:32 e 19:9. A frase “a não ser por causa de infidelidade” é a única coisa nas Escrituras que possivelmente dá a permissão de Deus para o divórcio e segundo casamento. Muitos intérpretes compreendem esta “cláusula de exceção” como se referindo à “infidelidade matrimonial” durante o período de “compromisso pré-nupcial”. Segundo o costume judeu, um homem e uma mulher eram considerados casados mesmo durante o período em que estavam ainda “prometidos” um ao outro. A imoralidade durante este período em que estavam “prometidos” seria a única razão válida para um divórcio. Entretanto, a palavra grega traduzida “infidelidade conjugal” é uma palavra que pode significar qualquer forma de imoralidade sexual. Pode significar fornicação, prostituição, adultério, etc. Jesus está possivelmente dizendo que o divórcio é permitido se é cometida imoralidade sexual. As relações sexuais são uma parte muito importante do laço matrimonial: “e serão dois uma só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5; Efésios 5:31). Por este motivo, uma quebra neste laço por relações sexuais fora do casamento pode ser razão para que seja permitido o divórcio. Se assim for, Jesus também tem em mente o segundo casamento nesta passagem. A expressão “e casar com outra” (Mateus 19:9) indica que o divórcio e o segundo casamento são permitidos se ocorrer a cláusula de exceção, qualquer que seja sua interpretação. É importante notar que somente a parte inocente tem a permissão de se casar uma segunda vez. Apesar disto não estar claramente colocado no texto, a permissão para o segundo casamento após um divórcio é demonstração da misericórdia de Deus para com aquele que sofreu com o pecado do outro, não para com aquele que cometeu a imoralidade sexual. Pode haver casos onde a “parte culpada” tem a permissão de se casar mais uma vez, mas tal conceito não é ensinado neste texto. Alguns compreendem I Coríntios 7:15 como uma outra “exceção”, permitindo o segundo casamento se um cônjuge não crente se divorciar do crente. Entretanto, o contexto não menciona o segundo casamento, mas apenas diz que um crente não está amarrado a um casamento se um cônjuge não crente quiser partir. Outros afirmam que o abuso matrimonial e infantil são razões válidas para o divórcio, mesmo que não estejam listadas como tal na Bíblia. Mesmo sendo este o caso, não é sábio fazer suposições com a Palavra de Deus. Às vezes, perdido no meio deste debate a respeito da cláusula de exceção está o fato de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal” , esta é uma permissão para o divórcio, não um requisito para ele. Mesmo quando se comete adultério, um casal pode, através da graça de Deus, aprender a perdoar e começar a reconstruir o casamento. Deus nos perdoou de tão mais. Certamente podemos seguir Seu exemplo e perdoar até mesmo o pecado do adultério Efésios 4: “30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, 32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Entretanto, em muitos casos, o cônjuge não se arrepende e nem se corrige, e continua na imoralidade sexual. É aí que Mateus 19:9 pode possivelmente ser aplicado. Muitos também se apressam a fazer um segundo casamento depois de um divórcio, quando Deus pode estar querendo que continuem solteiros. Deus às vezes chama alguém para ser solteiro a fim de que sua atenção não seja dividida (I Cor.7:32-35). O segundo casamento após um divórcio pode ser uma opção em alguns casos, mas não significa que seja a única opção. Causa perturbação que o índice de divórcio entre os que se declaram cristãos seja quase tão alto quanto no mundo não crente. A Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio Malaquias 2: “14 E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. 15 E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. 16 Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.17 Enfadais ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?” è Reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de um crente (Efésios “4: “30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, 32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer, mesmo entre seus filhos. Um crente divorciado e/ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio e/ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19:9. Frequentemente Deus usa até a desobediência pecaminosa dos cristãos para executar um bem maior. è O que Deus diz sobre o divórcio. As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de respeito, na sociedade moderna, pela vontade de Deus. A prevalência do divórcio entre as pessoas chamadas por Deus é ainda mais alarmante. Lembramo-nos tristemente que muitos que dizem servir a Deus não odeiam o que ele ardentemente detesta (Malaquias 2:14,16 ). Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade de Deus, podemos entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento. Considere estes fatos fundamentais: Deus fez o casamento para durar uma vida inteira. A vontade básica de Deus a respeito do casamento permanece inalterada desde o Éden. Jesus baseou seu ensinamento no princípio revelado em Gênesis 2:24 (Marcos 10:6-9). Paulo usou o mesmo princípio, claramente entendido em Romanos 7:1,6. Uma vez que o casamento dura somente até a morte (Mateus 22: “24 Dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. 25 Ora, houve entre nós sete irmãos; e o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão. 26 Da mesma sorte o segundo, e o terceiro, até ao sétimo; 27 Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. 28 Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram? 29 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. 30 Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu. 31 E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo:32 Eu Sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. 33 E, as turbas, ouvindo isto, ficaram maravilhadas da sua doutrina.” As pessoas que enviúvam ficam livres para se casarem novamente (veja 1 Coríntios 7:39; 1 Timóteo 5:14). I Tim.5 “14 Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não dêem ocasião ao adversário de maldizer; 15 Porque já algumas se desviaram, indo após Satanás. 16 Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas.” O divórcio sempre envolve pecado. Em termos gerais, Deus proíbe o divórcio (1 Coríntios 7:10-11). Mesmo nos casos em que ele permite o divórcio e novo casamento (a ser examinado em breve), uma das pessoas pecou contra Deus e o companheiro. Onde o adultério não está envolvido, a decisão de divorciar é um ato de rebelião contra o Senhor. Aos olhos de Deus, não há tal coisa como divórcio "sem culpa." Alguns torcem o comentário de Paulo em 1 Coríntios 7:11: (" Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido") para dizer que ele está sancionando o divórcio. Eles sugerem que, se o divorciado não se casar, a separação é permitida. Podemos ver claramente a falácia de tal argumento comparando a estrutura desta passagem com 1 João 2: “1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. 2 E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. A observação dos mandamentos. O amor fraternal. A separação do mundo .... 3 E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. 4 Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. 5 Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nEle. 6 Aquele que diz que está nEle, também deve andar como Ele andou. 7 Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.” Considere o paralelo óbvio: 1 Coríntios 7:10-11: "...não se separe...se, porém, ela vier a separar-se, que não se case... ou que se reconcilie com seu marido". 1 João 2:1,7: ".. não pequeis. Se ... alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai". Pecado é errado em 1 João 2:1-2 e a separação é errada em 1 Cor.7:10-11. Entendemos claramente que Paulo não autoriza o divórcio, considerando seu ensinamento uns poucos versículos antes. Ele disse que separações curtas por consentimento mútuo para o propósito de oração podem ser permitidas (1 Coríntios 7:5-6). Ele não aprovou decisões unilaterais de separar e não autorizou separações permanentes. Diz assim em “I Cor.7. 2 Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. 4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. 5 Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. 6 Digo, porém, isto como que por permissão e não por mandamento.7 Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra. 8 Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. 9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. 10 Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.” Ƒ) Jesus condena divórcio e novo casamento. Lucas 16:18 apresenta a regra geral: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério." Jesus condenou o que tem se tornado comum em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se unir a outro. O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações sexuais entre pessoas que não têm permissão dada por Deus para coabitar. O pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na consequente posse de um cônjuge ilícito. Não era errado somente para Herodes tomar Herodias como sua esposa; era ilícito para ele tê-la (Marcos 6:18). Para retificar esta situação perante Deus, a separação teria sido necessária. Quando o pecado é adultério, os frutos do arrependimento requerem o fim da prática (Mateus 3:8; 1 Coríntios 6:9-11). Tão certamente como ladrões, bêbedos e homossexuais têm que cessar suas práticas ímpias, os adúlteros têm que deixar suas relações ilícitas. “I Cor.6. 9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, 10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. 11 E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” As mesmas regras se aplicam geralmente. Muitas pessoas tentam alterar o significado do ensinamento bíblico limitando sua aplicação em modos em que Deus não o restringiu. Consideremos dois exemplos de tais restrições artificiais: n) Excluindo mulheres. Ocasionalmente, alguém tentará excluir mulheres do ensinamento de Cristo, devido ao uso de pronomes masculinos (Lucas 16:18; Mateus 5:32; 19:9). Além do fato que expressões masculinas frequentemente incluem mulheres, Jesus esclareceu especificamente este ponto em Marcos 10: onde ele afirma o mesmo princípio visto das perspectivas masculinas e femininas. “ Mc.10.7 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, 8) E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. 9 Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 10 E em casa tornaram os discípulos a interrogá-lo acerca disto mesmo. 11 E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. 12 E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera. o) Excluindo não cristãos. Outros excluem não cristãos do ensinamento de Cristo, sugerindo frequentemente que 1 Cor. 7:10-16 significa que Jesus não se dirigiu aos não cristãos. Além de ser uma interpretação insustentável, esta posição coloca os não cristãos numa situação difícil. Se Jesus não lhes falou, eles continuam sob a mesma lei básica dada a todos os homens em Gênesis 2, onde não há menção a qualquer motivo para divórcio e novo casamento. É claro que 1 Coríntios 7:12-16 aborda um assunto não especificamente mencionado no ensino pessoal de Jesus (como um cristão abandonado por um cônjuge não cristão deverá agir). A passagem não diz que os não cristãos não estão cobertos pela vontade de Deus, nem oferece qualquer permissão para novo casamento depois de uma separação. Outros argumentam que a aliança de Cristo não abrange os descrentes. Diversos fatos bíblicos mostram as falhas deste tipo de argumento. Primeiro, há numerosas passagens que mostram que Deus tem sempre responsabilizado todos os homens por seus princípios básicos de moralidade, incluindo a conduta sexual. No Velho Testamento, Deus frequentemente julgou os gentios por sua conduta ímpia, incluindo seus pecados sexuais (considere Levítico 18:24-30 em seu contexto, e compare com Romanos 1:18-32). Segundo, o ensinamento de Jesus foi dirigido aos pecadores, e não somente àqueles em comunhão com ele (Marcos 2:17). Pedro e Paulo entenderam que a mensagem do evangelho se aplica universalmente (Atos 10: “33 E logo mandei chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora, pois, estamos todos presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado. 34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; 35 Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.” Diz assim em 17: “29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. 30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; 31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” è Terceiro, a afirmação de Paulo que alguns dos coríntios eram adúlteros antes de se converterem (1 Cor. 6:9-11) mostra que eles eram sujeitos às leis de casamento de Deus mesmo quando ainda não estavam em comunhão com ele. Quarto, Paulo argumenta que o pecado e a morte vêem com a lei (Rom. 7:7-11) e diz mais que os gentios estavam mortos em transgressões e pecados. Atentem para Efésios 2: “1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, 2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. 3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. 4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), 6 E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; 7 Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. 8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. 11 Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; 12 Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. 14 Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, 15 Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, 16 E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. 17 E, vindo, Ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; 18 Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. 19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; 20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; 21 No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. 22 No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” Este tema tem como fundamento a Bíblia Sagrada, e deve ser levado a serio por todos; pois é a palavra de Deus que está em questão, e não a palavra do homem. Portanto procurem levar a serio aquilo que Deus pensa, e deixou como lei e mandamento a ser seguido. carlos.pib.ms@gmail.com ou jcr0856@hotmail.com
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Olá meus nobres leitores (as ) muito obrigado pela confiança e pelos mais de 44 mil acessos. Isto me torna com mais responsabilidades, e me obriga a fazer pesquisa cada vez mais seria, pois não posso baixar a qualidade, o nível da pesquisa. Estou muito feliz com todos vocês, e quero dizer que, meus temas são longos, para que todos venham ter um melhor aprendizado, e melhorem seus conhecimentos, pois nas igreja não terão tantas informações assim. se quiseram que eu desenvolva algum tema relacionado com a palavra de Deus, mandem algum recado que tentarei desenvolver. Fiquem com Deus todos vocês
em nome de Jesus.