O Que a Bíblia Diz? Blasfêmia contra o Espírito Santo: Parte IV. O pecado sem perdão
Conforme
definição do Léxico do Novo Testamento, também pode significar palavras
abusivas, calúnia, ou ainda, julgamento ofensivo e, também, acusação injuriosa,
conforme texto de “Judas 9. 9 Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o
diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de
maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. 10 Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e,
naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.” No Dicionário
Bíblico de Ítalo F. Brevi, blasfêmia é:
o ultraje dirigido a Deus, a própria pretensão de ocupar o seu lugar, ou de
falar em seu nome sem autorização (Deut 18. “18 Eis lhes suscitarei um profeta do meio de
seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará
tudo o que Eu lhe ordenar. 19 E será que qualquer que não ouvir as Minhas
palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele. 20 Porém o profeta
que tiver a presunção de falar alguma palavra em Meu nome, que Eu não lhe tenha
mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá.
21 E, se
disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou?
22 Quando o
profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim;
esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não
tenhas temor dele.” Na Bíblia, é condenada a blasfêmia e o
blasfemador considerado digno de morte (Ex 20.7; Lv 24.13.22; Mt 27.39-44;
Ap 13.6; 16.11). Pessoas justas foram acusadas de blasfêmia para serem
condenadas à morte: Nabote, proprietário de um sítio cobiçado pelo rei Acabe (I
Rs 21.1-16); Jesus Cristo (Mc 14.60-64); Estêvão, o primeiro mártir cristão (At
7.54-60). “Êxodo 20. 7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” Lev. 24. “13 E
falou o Senhor a Moisés, dizendo:14 Tira o que tem blasfemado
para fora do arraial; e todos os que o ouviram porão as suas mãos sobre a sua
cabeça; então toda a congregação o apedrejará.15 E aos filhos de Israel falarás, dizendo:
Qualquer que amaldiçoar o seu Deus, levará sobre si o seu pecado. 16 E aquele que blasfemar o nome do Senhor,
certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o
estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do Senhor, será morto. 17 E quem matar a alguém certamente morrerá. 23 E disse Moisés, aos filhos de Israel que
levassem o que tinha blasfemado para fora do arraial, e o apedrejassem; e
fizeram os filhos de Israel como o Senhor ordenara a Moisés.” Mat. 27. “38 E foram crucificados com ele
dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. 39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando
as cabeças, 40 E dizendo: Tu, que
destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és
Filho de Deus, desce da cruz. 41 E da
mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e
fariseus, escarnecendo, diziam: 42
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel,
desça agora da cruz, e crê-lo-emos. 43
Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de
Deus. 44 E o mesmo lhe lançaram também
em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.” Diz assim em Apoc. 13. “4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu
poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá
batalhar contra ela? 5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir
grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois
meses. 6 E abriu a sua
boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu
tabernáculo, e dos que habitam no céu.” Diz assim em Apoc16. “9 E os homens foram
abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder
sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória. 10 E o quinto anjo derramou
a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles
mordiam as suas línguas de dor. 11 E por causa das
suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se
arrependeram das suas obras.” è Pessoas justas foram acusadas de
blasfêmia para serem condenadas à morte: Nabote, proprietário de um sítio
cobiçado pelo rei Acabe (I Rs 21.1-16); Jesus Cristo (Mc 14.60-64); Estêvão, o
primeiro mártir cristão (At 7.54-60). Diz assim em Marcos14. “60 E, levantando-se
o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que
testificam estes contra ti? 61 Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo
sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus
Bendito? 62
E Jesus disse-lhe: Eu o Sou, e vereis o Filho do homem assentado à
direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu. 63 E o sumo
sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais
testemunhas? 64 Vós ouvistes a blasfêmia; que
vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.65 E alguns começaram a cuspir nele, e a
cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os
servidores davam-lhe bofetadas. Wayne
Jackson escreveu que a palavra blasfêmia em suas formas variadas (substantivo,
adjetivo, verbo etc.) aparece cerca de 60 vezes no Novo Testamento. Tem ainda
outras versões para o mesmo termo: insulto
(Mt 27.39; Mc 15.29); difamar (II Pd 2.2; Jd 10). Os eruditos acreditam que o termo
deriva de dois radicais gregos: blapto que significa injuriar, prejudicar; e
Phemi que significa falar, dizer, afirmar. Desta feita, torna-se evidente que
blasfêmia é um pecado da boca ou ainda, um pecado da língua. Blasfêmia no
Antigo Testamento. O pecado da blasfêmia relatado em Lv 24.10-23 relata brevemente um episódio de briga entre o filho de
uma mulher da tribo de Dã e outro israelita, onde aquele rapaz “meio-israelita”
profere uma maldição contra o nome do Eterno. A questão central não é a
nacionalidade do rapaz, mas sim a transgressão do terceiro mandamento (Ex 20.7)
que, por sua vez não apresenta uma sanção expressa, no entanto temos a afirmação
de que o infrator não ficará impune. Por isso foi necessário aguardar a
declaração da boca do Senhor, o qual determina que esse tal seja executado.
O contexto retrata que a blasfêmia é equiparada a crimes de
natureza violenta, justamente para enfatizar a gravidade do pecado de
profanação que é cometido apenas com os lábios e prejudica gravemente aquele a
quem é dirigida.
Digno de nota é que o “crime” que os religiosos entenderam ter Jesus
praticado era de ter blasfemado o nome do Eterno e por isso o julgaram digno de
morte. Conforme nota na Bíblia de Estudo NVI, o pecado de blasfêmia, além da
difamação do nome de Deus, incluía qualquer afronta a sua majestade e
autoridade. Deste modo a declaração de Jesus de ser o Messias e, ainda mais, de
possuir majestade e autoridade pertencentes somente a Deus, foi considerada
blasfêmia. (Mat 26.63-66 e Mc 14.61-65) Blasfêmia
no Novo Testamento. O Pecado de blasfêmia no
novo testamento não perde a seriedade e a gravidade declarada no antigo
testamento. Além do mais, quando Jesus profere o sermão do monte, assevera que
a gravidade do pecado não está apenas quando a pessoa o pratica, mas na própria
disposição mental de praticá-lo. Assevera, no caso de adultério, que o pecado
já ocorre só de ter intenções impuras no coração, e no caso do homicídio,
equipara a injúria a uma conduta violenta do mesmo porte do assassinato,
inclusive com sentença de morte eterna (Mat 5.21-30). O ponto é o desrespeito
da lei no íntimo e, por esta razão, a blasfêmia no novo testamento é tratada
com igual seriedade do antigo testamento. Contexto Imediato da Declaração de Jesus: A
declaração de Jesus sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo não é uma
frase solta, antes, porém, está num contexto de proclamação do evangelho do
reino de Deus durante seu ministério de cura e exorcismo na região da galiléia.
Neste ínterim, cresce a oposição dos mestres da lei e Jesus emprega parábolas
para explicar essa oposição como parte do mistério do reino de Deus. O poder
do Senhor sobre os demônios evidencia sua identidade messiânica e, também, é
mais uma prova de que o reino de Deus chegou. Por isso, este pecado é entendido
como uma rejeição propositada de Cristo e sua salvação, recusando aceitar como
divino o poder que Jesus tinha de curar. Em outras palavras, é a incredulidade
que Jesus de fato é o messias.
Natureza do pecado imperdoável. Cada
uma das passagens que relatam a declaração de Jesus sobre o pecado imperdoável,
demonstram que o pecado é específico e, conforme descrito em Marcos 3.29 na
N.V.I., é um pecado eterno. Jesus define este pecado como sendo a Blasfêmia contra o Espírito Santo. Desde os pais da igreja até os dias de hoje, tem
havido muitas opiniões sobre a natureza do pecado imperdoável. Alguns
sustentavam, dentre estes se destacam Jerônimo e Crisóstomo, que este pecado só
poderia ser cometido durante a estadia de Cristo na terra, tendo em vista que
fora cometido por aqueles que já tinham convicções em seus corações de Cristo
realizava os milagres pelo poder do Espírito Santo, porém atribuíam-nos a
Satanás. Entretanto, não há base sólida para tal assertiva. Outro, como
Agostinho e alguns teólogos escoceses, entendiam que este pecado é a
impenitência obstinada até o fim, que é o mesmo que o pecado da incredulidade
persistente, mas, conforme o próprio texto bíblico demonstra, a atitude
pecaminosa é específica, e tem caráter ativo e não comissivo, os seja é o ato
de falar contra o Espírito Santo o qual é cometido na presente vida. Nas palavras de Louis Berkof este pecado
“consiste na rejeição e calúnia consciente, maldosa e voluntária, e isso contra
as evidências e respectiva convicção do testemunho do Espírito Santo a respeito
da graça de Deus em Cristo, atribuindo-o, por ódio ou inimizade, ao príncipe
das trevas. Isto pressupõe, objetivamente, uma revelação da graça de Deus em
Cristo, numa poderosa operação do Espírito Santo; e, subjetivamente, uma
iluminação e convicção intelectual tão forte e poderosa que impossibilita uma
franca negação da verdade. E, depois, o pecado mesmo consiste, não em duvidar
da verdade, nem numa simples negação dela, mas sim numa contradição dela que
vai contra a convicção da mente, a iluminação da consciência, e até mesmo
contra o veredicto do coração”. Além do mais Jesus definiu o termo quando,
depois de se referir à blasfêmia, ele usou a frase “disser uma palavra contra”
em Mat 12.32. Desta forma, blasfêmia é “falar contra”, “falar mal de”. Desta forma fica mais
fácil excluir diversos pecados que não se qualificaria como pecado imperdoável.
Por exemplo, alguns têm o adultério como pecados imperdoáveis, mas as
Escrituras assinala como perdão concedido ao rei Davi que cometeu ambos.
Lembre-se que a blasfêmia é um pecado da língua. Ainda sim a blasfêmia é um
tipo de pecado que pode ser perdoado, exceto se o objeto do pecado for o
Espírito Santo. Primeiro porque o próprio Jesus afirma, segundo porque o
Apóstolo Paulo é exemplo claro desta afirmativa, pois ao escrever sua primeira
carta a Timóteo, declara que antes de sua conversão foi blasfemo, perseguidor e
insolente (ITM 1.13). Razão para punição severa do pecado de blasfêmia contra o
Espírito Santo Segundo analisa Berkhof a blasfêmia contra o Espírito Santo “é
imperdoável, não porque a sua culpa transcende os méritos de Cristo, ou
porque o pecador esteja fora do alcance do poder renovador do Espírito Santo,
mas, sim porque há também no mundo de pecado certas leis e ordenanças
estabelecidas por Deus e por Ele mantidas. E, no caso desse pecado particular,
a lei é que ele exclui toda a possibilidade de
arrependimento, cauteriza a consciência, endurece o pecador e, assim, torna
imperdoável o pecado”. Conclusão:
A pergunta que fica no ar é se este
pecado ainda pode ser cometido? Os
eruditos estão divididos quanto a possibilidade de se cometer o pecado
imperdoável após a ascenção de Cristo aos Céus. Considerando a linha de interpretação do presente trabalho, ou seja,
análise da questão dentro do contexto em que ocorre, entendemos que a blasfêmia
contra o Espírito Santo é o único pecado imperdoável relatado nas Escrituras, o
qual é mencionado no contexto dos fariseus acusando Jesus de estar possesso
pelo diabo. O contexto indica que foi um pecado específico, e não uma série de
pecados perdoáveis ou uma atitude de descrença permanente e persistente. Após a
ressurreição de Jesus, nenhum escritor inspirado menciona o tal pecado, e nenhuma
advertência contra sua prática foi registrada. Também não há nenhuma
evidência concreta que pode ser praticado hoje. Além do mais o próprio Jesus afirma: “Todo pecado e blasfêmia serão
perdoados aos homens” (Mat 12.31) Podemos estar seguros também em
vista do fato de que esse pecado não é seguido pelo arrependimento, podemos
estar razoavelmente seguros de que os que receiam havê-lo cometido e se
preocupam com isso, e desejam as orações doutras pessoas por eles, não o
cometeram. Pr. Marcos Chagas Referências Bibliográficas: KASCHEL, Werner, e ZIMMER, Rudi. Dicionário
da Bíblia de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2ª Edição, 1999 è VINE, W.E. Vine Diccinario Expositivo De Palabras Del Antiguo y Nuevo
Testamento Exhaustivo. Caribe: Editorial Caribe, Inc., 1999
GINGRICH, F. Wilbur.
Léxico do Novo Testamento Grego/Português. São Paulo: Sociedade Religiosa
Edições Vida Nova, Reimpressão Março 1993.
è
Bíblia de Estudo NVI / organizador geral Kenneth Barker; co-organizadores
Donald Burdick…[et AL. ]. São Paulo: Editora Vida, 2003 BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São
Paulo: Cultura Cristã, 2000
BREVI, Italo Fernando. Dicionário Bíblico de A a Z. E-book extraído da
Internet On
line: Disponível na Internet via http://miriamz.sites.uol.com.br/EspiritoSanto/ESpecadosContraES.htm.
Data da consulta 07/11/2009. On
line: Disponível na Internet via http://www.apologeticspress.org/articles/2272.
Data da consulta 07/11/2009. On line: On line: Disponível na Internet via http://www.christiancourier.com/archives/blasphemy.htm.
Jackson, Wayne (2000), Blasphemy—What Is This Great Sin? Data da consulta
07/11/2009.
Nobres
leitores (as) espero estar conseguindo levar até vocês aquelas informações que
lhes faltava para um melhor entendimento sobre o tema, Blasfêmia contra o
Espírito Santo. Este tema é muito serio e muito importante. Pois nem todos os
pastores etc., estão a responder sobe ele, por falta de conhecimento mesmo.
Somente quem tem o habito de ler a Bíblia, e não alguns versículos são capazes
de ter uma opinião. A pesquisa foi feita com muita seriedade, e cada informação
foi minuciosamente revisada dentro da palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Espero
que, você que fala sem pensar, muito cuidado, pois agora você sabe o que pode
ou não falar. Enquanto todos estão debaixo da ignorância, tudo “aquilo” que foi
dito sem o conhecimento tem perdão. Mas se você conhece a palavra de Deus,
muito cuidado, pois é ai que mora o perigo. De nada adiantará você se
arrepender, se você conhece a palavra, e sabe o que esta falando. Mas é muito
difícil se cometer o pecado contra o Espírito Santo; pois Deus nos dá a chance
do arrependimento. E se você sentiu isto, você não pecou contra o Espírito
Santo. Mas se você tem consciência do que falou e não se arrependeu, saiba que,
não será perdoado por Deus, e se não tem perdão, também não terá a salvação. Se
o homem disser que, você está perdoado, ele estará mentindo, somente Deus no
dia do Juízo final lhe dará esta resposta. Se você for para direita de Deus,
estará perdoado, mas se ficar a esquerda de Deus, seu destino será o inferno.
Portanto muito cuidado, quando abrir a boca e soltar a língua, e falar sem
pensar, pois infelizmente somos assim. Este tema foi pesquisado, revisado e reescrito algumas partes por José
Carlos Ribeiro. Sou membro da PiB de Campo Grande MS, e sou escritor Evangélico
ainda desconhecido para o mundo, mas bem conhecido por Deus, e por aqueles que
acessam meu blog chamado egitodojose.blogspot.com Carlos.pib.ms@gmail.com ou jcr0856@hotmail.com
Olá meus nobres leitores (as) quero agradecer aos mais de 22 mil acessos em meu blog, e dizer a todos que, procurem se informar sobre o que é Blasfêmia contra o Espírito Santo. Este tema é muito importante, pois são poucas as pessoas em condições de falar sobre este assunto. Motivo: falta de conhecimento, de busca, de pesquisa, falta de leitura bíblica: então decidi buscar informações que até mesmo eu, não sabia. todas as informações foram confirmadas dentro da palavra de Deus, a Bíblia Sagrada; podem confiar, pois foi todo revisado, e reescrito algumas partes. as informações que não combinavam com o tema foram excluídas para que não houvesse divergências sobre o tema. Obrigado a todos voces. dentro de poucos dias colocarei um tema que fala sobre divorcio e recasamento
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